Ata referente ao dia 19 de setembro de 2009.
E existe uma mesa. Uma mesa enorme. Enormíssima mesa.
E existem comensais. Comensais demais. Tantos quantos você puder acomodar na imaginação.
Existem povos nativos de fala arrevesada, senhores que perderam a sisudez, navegantes de outros ofícios que nem dão bola para El-rei.
Existem os fracos por bebida. Os latifundiários da narrativa. Os cupins de mesa e os grilos de jardim.
Senhoras e senhores, binoculistas e telescopistas, ladies and gentlemen. O Clube do Conto é nômade mas tem raízes fortes. E uma delas é a ata. Um gênero pé-no-chão (um chão movediço, diga-se de passagem).
Para este sábado que passou tivemos as leituras de Romarta, Alfredo, Beto, Ronaldo e a estréia de Eli. Em dado momento, pedimos silêncio e em outro dado momento, não fomos atendidos. Estiveram presentes Laudelino (que chegou e foi embora), Bonifácio e Vivi, Valéria, Alfredo, Cartaxo, Emerson, três ou quatro xícaras de café, Regina Behar, Raoni, Vivi, a outra, André, o outro. Mirem-se no exemplo. Também foram sugeridos a volta dos contos cegos e a possibilidade de usarmos poemas que gerassem contos. Nada mais justo. Para sugestões, temas como vermelho, ilha, conto erótico e viatura deram as caras. Mas a escolha recaiu sobre souvenir.
No mais, estamos na reta final para o terceiro número da revista Ponto,
E quem sabe um dia, não estaremos nos coçando para uma antologia chamada: O grande livro dos contos sobre alergias, micoses, medos e fobias? Pura invencionice.
Até a ata seguinte.
André Ricardo Aguiar
Imagens retiradas de
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2 comentários:
De volta às atas arrojadas do André.
O "ateiro oficial" foi rápido no gatilho.
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