segunda-feira, 5 de julho de 2010

Miniatas no microblog

As atas extensas estão dando uma preguicinha na hora de fazer, por isso, entramos na onda das miniatas, as quais estão sendo postadas no nosso blog junior, o famoso twitter do Clube: www.twitter.com/clubedoconto.

Aproveitem e nos sigam.

Imagem retirada de http://leresentir.files.wordpress.com/2008/04/pardal3-730515.jpg

sábado, 15 de maio de 2010

Ata Mágica

Ata referente ao dia 8 de maio de 2010.

O primeiro a chegar foi o desenhador. Tentava se redimir dos atrasos passados. Esperou pelos outros chupando um picolé. Na mesa ao lado um dragão o observava com interesse.

A segunda a chegar foi a guerreira Joana, acompanhada da fiel escudeira Mariana. Juntaram-se ao desenhador. Os três dividiram uma cerveja enquanto discutiam sobre quadrinhos e as novidades tecnológicas. Nenhuma das duas parecia notar o dragão.

Beto, o Bárbaro, chegou ao mesmo tempo que a Fada Romarta, quase causando um colapso mágico. Ele jogou seu machado ao pé da mesa, enquanto ela se depositou sobre a cadeira, feito barro no fundo do rio.

Mais tarde, trazidos pelos bons ventos, chegaram a Comendadora Limeira, André o Mago, o Samurai Lau e a Vidente Regina, que conhece os segredos do I Ching. Um outro dragão sentou-se na mesa ao lado para acompanhar o primeiro. O desenhador perguntava-se se era efeito do álcool.

O taberneiro cuidou de servir os petiscos: pão com berinjela e filé de hydra. Enquanto comiam, os viajantes começaram a contar suas histórias sobre o orégano do crime organizado, sem o “ó”.

A Feiticeira Valéria mandou sua história pelo Bárbaro. Escondeu magicamente um “ó” nas entre-letras da palavra engulir, pegando a todos de surpresa. O Mago André foi atraiçoado por um “ó” fujão. E a Guerreira Joana atingiu uma artéria e fez jorrar “ós” sobre os presentes. Nesse ínterim, as outras mesas já estavam lotadas de dragões, de várias cores e tamanhos, e todos olhavam o desenhador com interesse.

Por último chegou Alfredo, o Mineiro, e Cartaxo, o Sátiro, acompanhado de Cláudia das Terras Longínquas. Em seus rastros chegaram três nobres visitantes, sedentos por histórias: Lorde Erasmo, Milady Iaponira e Milady Clarissa.

O Bárbaro Beto desferiu bravatas a respeito da ciência, o que gerou uma breve batalha religiosa.

A história da fada deu origem a outra discussão. O Bárbaro Beto e o Mineiro travaram uma batalha com a Guerreira Joana sobre o desenvolvimento do estilo literário. As espadas faiscaram e a batalha foi longa, mas Romarta jogou seu pó de pirlimpimpim e pôs fim no certame.

Alheio, o desenhador já podia ver os dragões afiando suas garras e gargarejando óleo quente, quando foi salvo pela presença luminosa da Barda Tamires. Tão logo ela sentou-se ao seu lado, as feras aladas desapareceram.

Por último foram escolhidos os temas do próximo encontro: compulsão e amor a 1.ª vista.

Raoni Xavier

Imagens retiradas de:
- http://images1.fanpop.com/images/image_uploads/Dragons-of-Massive-Geek-dungeons-and-dragons-1004082_771_762.jpg
- http://www.g4g.it/g4g/wp-content/uploads/2009/06/dungeons_and_dragons_free_online_01.jpg

sexta-feira, 7 de maio de 2010

A(tv)A - o Clube na tevê

O que é o que é? É um pouco janela e porta encostada, desenrola-se feito pergaminho, ecoa vozes que não estão presentes e outras que fazem alarido, tem gosto de javanês e se não tem um lima, acha-se um barreto, começa clarinho e vai escurecendo e se não é fogueira se vira com lâmpadas e no lugar da sopa de letrinhas vem suco de histórias, risadas a la carte, papo de madeira e vidro, viagem interplanetária e escada de palco com vozes entrecortadas ou som de tuba, tudo servido com carinho e balbúrdia – mas se entende tudinho, pois é paixão a todo custo e a todo conto.

Sem falar que no recheio sabemos que é o gosto do sábado sem pressa de domingos. E como foi sábado e até equipe de TV se abancou, testemunharam e participaram os seguintes contonautas: Valéria – que deu conta da história – e André, falando da dinâmica, além de Romarta, explicando porque faz bem entrar na toca – e Luciana, lendo e comprovando que se lê, e até Ronaldo, dizendo porque escritor marmanjo também sai ganhando – e Vivi, dizendo que não precisa fazer nada, se quiser, só ouvir e ter prazer. Também contribuíram pra o bom andamento Beto Menezes, Raoni, Alfredo e com posterior presença, Regina Behar e Laudelino.

O Clube, claro, não se fez de rogado e falou muito e mostrou a boa e velha informalidade com os contos, as pessoas, as fofocas e as críticas. Teve olhar de curioso, teve pedinte, teve participação do dono do pedaço e muita desorganização ordeira. Nada que nos seis anos de vida não fosse tão normal quando uma xícara de café vir quentinha. Com mais um pouco, e com as leituras em dia, decidimos por tema um desenlace duplo: contos escritos sem a letra “o” e máfia. E quem não levar conto dessa estirpe, não precisa tremer nas bases. Falta do que escrever também é cosa nostra.

André Ricardo Aguiar

***

Confiram a matéria da TV

Se não ver o vídeo, clique aqui (link para o YouTube).

terça-feira, 27 de abril de 2010

ATA DE VENTANIA

Aos 24 dias do mês de abril [de 2010] foi realizado o encontro do mar de histórias com o vagar dos contistas no Fellini Praia, quiosque praieiro. Um pouco mais cedo, por volta das 16h35, Beto Menezes e Alfredo já guardavam a mesa quando este que vos fala tomou assento. Com o passar do tempo e num ritmo imprevisível, foram chegando, em conta-gotas, os conta-histórias. Regina deu o ar da graça pouco depois. Depois Raoni, as meninas Romarta e Rosilda, depois a comendadora Dôra e também Cartaxo. O clima estava legal e os arredores do assunto nos trouxe tópicos como a revista do conto e a possível matéria da tv, adiada para sábado próximo, além da possibilidade de confeccionarmos as camisas do grupo - em tempos de copa do mundo, também batemos um bolão...

Foram lidos os contos de Romarta, Regina, Raoni e Dôra. Outros ficaram chupando dedo. No mais, o Clube do Conto ainda dá o que falar. Com chuva, ventania e histórias.

André Ricardo Aguiar

Imagem retirada de: http://ecoble.com/wp-content/uploads/2009/07/wind-farm-_-phault.jpg

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Ata que apareceu escrita enquanto dormiamos

Ata da reunião do clube do conto, realizada em 17 de abril de 2010.

No último sábado, dia 17 de abril, nos reunimos impontualmente desde as 18: 00 até bem pra lá das 20: 00, na aprazível praia de Cabo Branco, mais especificamente na Cafeteria do Fellini, sendo os primeiros chegantes André e Dália e, a última, Luciana. Entre uns e outra, batemos ponto, eu, Laudelino, Alfredo (prateado de uma medalha que não trouxe) e Beto (precisando aparar o cavanhaque com urgência). Os preâmbulos envolveram o tempo sem ventania, coisas de cinema, a economia das drogas e a distribuição de renda, a violência inerente às relações humanas, as guerras e a manutenção do equilíbrio planetário. Pesado, hein? ou não. Se olhado por outro ângulo, uma sabedoria cósmica por trás de tudo. Que diria Buda, Dália? Talvez que é tudo energia e pó, de onde viemos e para onde iremos! (?). Depois esquecemos a humanidade e outros desastres e nos queixamos dos ausentes (sinceramente não me lembro se citamos ou se estou inventando: Ronaldo, Valéria, Dora, Romarta, Cartaxo, entre outros). André confirmou que a TV nos visitará no próximo sábado. Nesta Ata, portanto, segue uma intimação aos ausentes: por favor apareçam com seus contos, senão ficaremos “mal na fita”. Informei os dias e horários de reunião do Clube do Choro e agendamos, a princípio, nossa visita à turma da música para a próxima sexta-feira, dia 23, no Caiçara Shopping, que fica em frente ao Bessa Shopping, no bairro homônimo. Quando concluímos os preâmbulos e os informes, e resolvemos tratar de coisa que vale a pena, a Literatura, descobrimos que só dois contistas fizeram o “dever de casa”, Luciana e Beto Menezes. Os outros apresentaram desculpas e coisa e tal, prometendo emendas melhores que o soneto da inadimplência recorrente. Enfim, votamos o tema do próximo sábado que será “coisas estranhas que acontecem com a gente no cotidiano e que não conseguimos explicar” (Será que traduzi correto, Alfredo? Proceda a correção de autor). Depois entramos no clima de “vamo bora que já ta tarde”, mas, e isso foi muito estranho mesmo para aquele cotidiano, pois, quando cheguei, me lamentava com Dalia e André de que nenhuma brisa soprava sobre a terra, vide a folhagem dos coqueiros absolutamente parada. Então, perto do fim de nossa reunião literária, abateu-se sobre nós uma ventania vinda não se sabe de onde, acompanhada por forte chuva, que nos manteve presos na barraca do Fellini por um tempo, depois do encerramento oficial da reunião. Laudelino me emprestou uma capa chegasosa, amarelo ovo, peguei meu carro e levei de carona André, Dália e Luciana. Do resto do povo, não dou notícia. De modo que encerro minha primeira ata desse Clube do Conto. Desculpem pelo tamanho do texto (É pra nunca mais me darem essa tarefa). Assino e passo para o complemento (se for o caso) dos que continuaram no Fellini esperando o tempo passar, a chuva parar e o vento minguar.

Regina Behar, João Pessoa, 22 de abril de 2010.

PS: Lembrem-se da mídia. Sabado.

Foto retirada de: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitdRjId7tUKsYsJ3l3jKTI4NDoPgrJt9FOcrbg5r6rl2W6SL6J708sbPsoLEA-mdLEdGDifiRIqzc0LzOIavpEGTG2-cgUdjFYj9yTw6HMjRjt99jX8yf1MBU8WX8Xpngqp19e/s400/praia.jpg

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Mapa, tesouros, contos e ata

Ata referente ao dia 23 de janeiro de 2010.

Guiado através de um mapa (mas que não ajudou tanto assim né, Luciana?) parte do clube seguiu por ruas e ruas, quicando em pontos de referências até achar a casa da companheira Luciana - dentro do projeto Conto Tur pelas Casas. Beto, Eli e eu chegamos escoltados pelo motoqueiro-contista Cartaxo. Lá, no terraço, com um poodle já grandinho por perto, encontramos Dorinha e Raoni se refestelando nos pãeszinhos de queijo e no café. Com esta calorosa recepção, começamos os trabalhos com a leitura de contos sobre cachorro. Raoni estava com uma adaptação de Fausto - mas não fizemos pactos demoníacos não. Mesmo com poucos contos, o clima foi agradável. O tema escolhido foi Bolinhos (por que será?) e a próxima reunião será no apartamento de Beto e Eli, na Beira-rio. Ata's End.

André R Aguiar.

Imagem retirada de: https://auntjeanstoys.com/images/Playmobil_Pirate%20Captain_description.jpg

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Em meio a latidos e bramidos

Ata referente ao dia 16 de janeiro de 2010.

No último sábado, final de tarde, quase noite, pensou-se que não chegaria ninguém para a reunião. Apesar da expecatativa sombria, foram organizados os apetrechos da reunião, como sejam: mesas, cadeiras, cafezinho, bolo, xícaras, café e açúcar no terraço. E o tempo, que não espera, avançava. Escureceu e não chegava viv´alma.

Às 19 horas decidimos, eu e Dea (minha filha) comer nossa ceia, café, pão, presunto e bolo de padaria. No momento da ceia, quem nos apareceu? Raonix. Eu e Raonix garantimos o quorum. Muito bem humorado, Raonix participou de nossa ceia. Logo após dirigimo-nos, os três, à mesa da reunião. Enquanto não chegavam os participantes oficiais do Clube, conversamos sobre assuntos variados, inclusive sobre mestrado, doutorado e outros ados. Em pleno intercâmbio de idéias, quem chegou? A esfuziante Luciana Silveira. Chegou contando de como foi fácil encontrar o local da reunião.

Tivemos um saldo de três contos. Eu li um conto fora de tema que precisaria ser lido na última reunião do Coelhos e não foi lido porque, no momento de minha leitura, rebentou o desagradável incidente causado pelo dono do Coelhos. Raonix e Luciana leram seus contos mais ou menos inspirados na história sugerida por Valéria Rezende.

Após alguns comentários sobre os contos lidos e, mais ou menos irritados com os latidos do pastor alemão "Chico", que estava preso em seu canil gradeado, desenvolvemos um papo sobre o relacionamento de cada um de nós com nossos cães. Cachorro que morde, que arranha, que simplesmente late, toda qualidade de cachorro. Falamos sobre nossos laços afetivos com animais em geral. Falamos de como choramos quando morrem nossos animais, quando adoecem ou quando fogem e regressam sem ninguém esperar.

Esgotados os assuntos, despedimo-nos, não sem antes escolhermos o próximo tema. Como se pode deduzir, Cachorro foi o tema eleito.

Se, por acaso, omiti ou acrescentei algum ponto a este conto, Raonix e Luciana me corrijam.

Entrou por uma perna de pinto, saiu por uma perna de pau. Senhor rei mandou dizer que contasse quatro.

Assino e dou fé.

Dôra Limeira

Imagens retiradas de:
- http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/foto/0,,11996126,00.jpg
- https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqCfTiJTXOV_0wHcxrOK5TzeBR_cohjFZTkf8w3A0QrYXmjriv0V8d7J8LavbZgVXBQN1tRLwl25B4AQdqHiG_tuATWRwhwNT0E_wYmPUrAz4_4777uLvQ0sWNu4uxGNYY2ZGb/s320/Rintintin6.jpg

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Pseudo-ata

Já voltamos a nos reunir em 2010, leiam o pequeno relato abaixo:

Sábado, 9 de janeiro de 2010.

Reunião do Clube foi ótima... casa da Valéria, só uns 8 ou 9 gatos pingados, mas quanta riqueza...
Beto, Eli, Valéria (claro), Ronaldo, Regina, Raoni, Luciana, eu... do tema "italiano" só Lu se arriscou...

Beto veio com requentado... e Regina, tema livre.... (ah, e isso não é ata ainda não...rs)
Só pra constar que houve reunião....e que precisamos discutir onde será a próxima (já que Valéria viaja...)

Abraços, André.
Imagem retirada de: http://blog.oregonlive.com/visualarts/2008/02/large_crumb1.jpg (desenho de R. Crumb)

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Feliz 2010

O Clube do Conto deseja um feliz 2010 a todos!!!

Estamos voltando com muitos contos, aguardem!!!