sábado, 31 de outubro de 2009

Sessão de Contos (4)

Diferente da Sessão da Tarde, um programa quase diário que exibe filmes na televisão, a Sessão de Contos pretende ser um "programa" quase semanal do nosso blog, trazendo para todos os internautas um dos contos lidos nas reuniões de sábado do Clube.

Hoje temos um conto inédito de Luciana Silveira, o qual foi lido na reunião de 12 de setembro de 2009, veja as duas versões de ata deste dia: versão um; versão dois.

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FOTOGRAFA-SE SONHOS

Cabia a ele montar a loja, preparar o cenário, checar a iluminação, deixar tudo em ordem para o dia que se iniciava. Para isso acordava cedo, limpava a loja e organizava todo equipamento. Era uma rotina de dias e dias, acordar, limpar e organizar. Ele gostava desse oficio e sonhava com o dia em que seria um profissional como Ede, o fotógrafo.

Ede era experiente, já no ramo há muitos anos, havia começado como ele, limpando e organizando a loja, auxiliando o fotógrafo. Pau pra toda obra, era como se definia.

Vinha todo tipo de gente, adultos, crianças, jovens e casais, famílias; todos com um só intuito, imortalizar a imagem em um pedaço de papel. As fantasias eram as mais diversas: marinheiro, comandante, senhoras e crianças em roupas de época. As moças com seus vestidos de festa e maquiadas, casais em roupas de noivos, tudo era permitido ali. A vida era fantasia como dizia Ede, e todos tem o direito de sonhar e ele, claro, de imortalizar o sonho em imagem.

No estúdio de fotos haviam vários cenários de cores e imagens variadas, era possível estar no mundo todo apenas trocando um painel, mudando a luz era possível transformar o dia em noite e vice versa, sonho e realidade, ali tudo se misturava.

O mais importante era que ali, naquela loja, uma coisa era certa, todos saiam felizes, um sorriso em cada face era a certeza de um serviço bem feito.

Quando Ede chega, já está tudo pronto, estúdio limpo, painéis e iluminação prontos, tudo organizado, os clientes já aguardam na ante sala. Vai começar a fábrica de sonhos.

Sra. Adelaide gosta de ser uma “lady”, tanto na vida real como nas fotos, por isso se esmera nas roupas, sempre escolhe um figurino de época, cada vez um novo e diferente vestido. Coloca a maquiagem com aquele ”rouge” nas bochechas, pra dar impressão de saúde, o saiote enorme das saias, encorpando o tecido mole sobre os arames e gomas, parece uma rainha do século XVII. Ela fica séria, em pose ereta, parece que vai dar ordem a todos no local, fazendo-os de servos e lacaios. Ao fundo Ede prepara um cenário de palácio e jardim, e ela se senta como estivesse em um jardim enorme, com cães brincando em volta, crianças correndo e senhores nobres fazendo-lhe a corte. Tudo calculado milimétricamente para sair perfeito na foto, como se realmente ela estivera lá. Atenção, pose, e “buf”, o flash dispara, uma, duas, três, várias, a pose vai mudando e o flash disparando.

Sra. Adelaide, após se trocar, sai satisfeita e sorrindo. Depois Ede levará as fotos para serem escolhidas em sua casa.

O próximo, e o próximo, a próxima, todo tipo de gente, adultos, crianças, jovens e casais, famílias inteiras, vivendo um sonho, imortalizando a imagem em um pedaço de papel. Uma brincadeira. Diversão para muitos, mas para Ede e para mim aquilo era trabalho e levado muito a sério.

Lá fora a placa em letras grandes: FOTOGRÁFA-SE SONHOS.

Luciana Silveira

Setembro/2009

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Ata do senhor

Ata referente a reunião do dia 24 de outubro de 2009.

Não te espantes com reuniões; elas são motivos de regozijo. Vê que a cada um, espécie de grão que vinga em terra árida, cabe um destino: a cadeira de madeira ou de ferro, a mesa circular ou o espantoso espaço retangular; muitos não serão ouvidos, porque é do reino deles a surdez. Mas o céu a todos aceita, e aleluia, estaremos juntos ao Grande Coelho para mais preces – e por que não?, mais histórias.

Enquanto a ímpia conta não chegava, tivemos a palavra do Senhor (o deus Borges? o deus Machado?) divulgada. Enquanto Beto nos agraciava com o sermão extenso de sua ficção mais delirante (ou seria projeto de romance disfarçado?), elevamos nossos corações; ao apelo de vinde a mim as criancinhas, a chegada de Romarta; Ronaldo, o pagão, passou seu mínimo evangelho, lido em silêncio. Mais fiéis foram chegando: Regina Behar e filha, Vivi e Nadya, Vivi de Valéria, Lau, Raonix e o bom Alfredo. Contos do tema passado, bolha de sabão, e contos do tema mais recente, o gosto do dinheiro, foram lidos. Também tivemos um momento “radionovela” com o narrador Ronaldo e os atores André, Beto e Nadya numa trama rocambolesca. Depois, com o próximo tema definido (Óculos) e na expectativa da leitura de contos radionovelísticos de terror para o luau no domingo, partimos em peregrinação (os fiéis mais renitentes) à casa de Dora Limeira, que é dura na queda e mais dura ainda em ascensão. Palavra do Senhor!

André Ricardo Aguiar

Imagens retiradas de:
- http://notasaocafe.files.wordpress.com/2007/02/angels.JPG
- http://www.ulustosa.com/Fotos/192-AtoresRadionovela.jpg

terça-feira, 20 de outubro de 2009

luau(l), jabuti, caricatura e contos

Ata referente a reunião de 17 de outubro de 2009.

A velha discussão da mesa redonda ou quadrada deu o início dos trabalhos do Clube do Conto nesse sábado, dia 17 de outubro. Enquanto a compa Dôra estava insegura com a falta de luz para a leitura, outros compas ali (Alfredo, Emerson, Beto, Eli e Luciana) remontavam às lembranças da reunião anterior em que, numa grande roda, pudemos nos reencontrar e ler nossas estórias – e escutá-las. Laudelino, numa presença aleijada depois de demonstrar seus des-dotes futebolísticos, veio inicialmente en passant, e passou, voltando apenas no meio da reunião. Também en passant foi a presença de Vivi, trazendo as boas novas, ou antigas não tão boas quanto à obra da casa da irmã Valéria. Presença também marcante do Jabuti em prêmio de Cartaxo, junto ao seu ganhador, cuja enferrujabilidade foi tema de discussão, mas que sentiu visceralmente a falta da compa Valéria para uma sessão fotográfica.

Presentes também estiveram Romarta, a desaparecida que reapareceu cheia de ansiedade e contos, e Raoni, que, num lance de minutos, caricatou o compa Alfredo, numa imagem em se confundiram dentes e boca. Textos lidos de Luciana, Alfredo, Beto e Romarta; se cobraram mais textos de Eli, que, de charminho, ficou dizendo que não escrevia e blábláblá.

Foi comentado sobre o lual, ou luau, da noite do dia 01 de novembro, véspera de Dia de Finados; a praia de cabo branco foi a escolhida, na altura do Litoral Hotel. Outra nova é o lançamento do livro de Dôra no dia 30 desse mês.

A reunião aconteceu na mesa branca e redonda, e alguns textos – de Emerson e Cartaxo – ficaram pendentes para a próxima reunião. Depois de comer um bolinho de bacalhau caro, Dôra comentou ter sentido o gosto de dinheiro, que foi logo aceito como proposta de tema para os contos da próxima semana. Entre aliás, ciúme e outros temas, venceu a votos anárquicos – se é que isso é possível - o gosto do dinheiro.

Abraços!

Emerson

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Autores da Semana (9)

Semanalmente, ou quinzenalmente, ou, no máximo, trimensalmente, publicaremos contos dos participantes do Clube do Conto. Nesta edição número nove: Regina Behar.

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Regina Behar é professora de história da UFPB e escreve contos mais esporadicamente do que gostaria. Associou-se ao Clube do Conto tempos atrás, sumiu, e agora voltou pra tentar não “perder a mão”. Sempre viu o Clube como espaço de caos e criatividade onde alimenta seu fascínio pelas histórias imaginadas e pela arte da palavra.

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Entre o eclipse e os bandolins

Eles se conheceram no início da adolescência. A mãe dela mudara para a rua transversal havia seis meses. Se encontravam na escola do bairro diariamente e andaram juntos durante anos. Ela tinha um gato pardo chamado zeca e ele tinha uma cadela vira-lata chamada marilyn. Trocavam selos por moedas antigas. Entre o cuidado com os bichos domésticos e as tarefas escolares andavam ocupados com espinhas e mudanças hormonais.

Ela lhe apresentou a praça do bairro que ele jamais tinha olhado. Ele a iniciou no gosto pela poesia, o mundo das palavras com melodia que ela não conhecia. Então as praças, parques e praias povoaram o universo. Então a poesia, os romances e a musicalidade invadiram a vida. Entre as tarefas escolares e a preocupação com as espinhas, faziam planos de poeta e bailarina.

Ela o considerava a pessoa mais inteligente do mundo e ele não conseguia passar um dia sem lhe falar ao menos qualquer bobagem. Suas almas flutuavam como se andassem de mãos dadas, entretanto, nunca se tocaram. A valsa que dançavam era incompreensível aos mortais. Entre os planos de poeta e bailarina e a concretude do cotidiano, imaginavam-se felizes.

Um dia, depois das espinhas e da crise dos hormônios, ela considerou que estava perigosamente dependente dele. Um dia, depois do aumento do buraco na camada de ozônio e em meio da seca de 1983, ele cismou que ela o considerava um tolo, não levava a sério os seus sentimentos e só queria mantê-lo indefinidamente preso. Entre as divagações sobre o ozônio e a incomunicabilidade dos gestos deixaram de se encontrar.

Ele tomou rumo, casou, e foi morar no alto da rua. Ela mudou de bairro e foi morar longe da praça. Assim ficaram durante anos, apartados pelo espaço e pela fantasia de personagens irreais. O passado se tornou distante e a poesia se dissolveu na fumaça urbana. Fecharam-se em seus carros com vidro fumê. Entre fraldas de crianças e questões profissionais abandonaram o poeta e a bailarina.

Tangenciavam o mesmo lugar do mundo, mas suas almas não mais bailavam juntas. Vez por outra o passado invadia a casa e acordava a memória. Ele lembrava dela quando ouvia “Bandolins” e ela pensava nele quando ouvia “Eclipse Oculto”. Evitavam as praças como se fossem lugares malditos. Entre as lembranças do passado e o medo dos fantasmas, encontraram-se, um dia, a caminho do trabalho.

Já não eram tão jovens. Ele achou que ela estava muito envelhecida e ela admirou-se de sua calvice pronunciada. Passaram-se vinte anos, como se fosse dias, como se fosse um século. O tempo mudara tudo. Ficaram sem saber o que falar. Ela tomou a iniciativa e perguntou pelas crianças. Ele respondeu aparentando tranqüilidade e devolveu a pergunta. Ela disse que deviam sair qualquer dia com os meninos. Ele perguntou irônico: “passear na praça?”. Ela ficou vermelha. Entre a ironia e o medo despediram-se para sempre.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Ata 10/10

Ata referente ao dia 10 de outubro de 2009.

Chego. Os garçons blasés comemoram o dois a um do Flamengo. Valéria fala algo entusiasmada para Alfredo, enquanto Emerson devora Rascunhos. Eli chega. Somos agora cinco e a roda de cadeiras está completa. Vivi Resende grita por trás do coelho de pedra. Luciana alarga a roda. Alfredo diz que dá pra ficar ali. Ficamos. Vivi e Luciana descobrem um passado coincidente. Laudelino entra, assim, de viés e se apodera do computador de Valéria. Quando a musiquinha do Windows toca, surgem Bonifácio, Vivi de Bonifácio e Nadya. A roda original está completamente destroçada. Mas mesmo em ruína, fincamos o pé. Ah, se eu tivesse lá, dirá Dora mais tarde por vias virtuais. Se juntam Regina Behar sorridente – escondendo seu conto de três páginas, Ronaldo inadimplente – se desculpando com Bonifácio por um livro de poesia, e André Aguiar – se explicando por que não faltou a reuinão. No meio dessas chegadas, Luciana já leu Pálido Luar. Alfredo já tentou por duas vezes ler o seu Palidez, na terceira consegue. André, sem xérox, lê também o dele. Alexandre não consegue espaço na roda transformada em elipse torta e fica satélite entre os planetas Valéria e Alfredo. Que pena que ele não chegou a tempo para ouvir o som das gaitas deste segundo. Ronaldo lê o meu, ah esqueci de assinar, Náufrago em um Copo de Leite. Emerson distribui o seu conto; Vivi Resende, chicabons – um pra dois, um pra dois. Alfredo dá som ao conto de Emerson, erótico, por sinal. Alma, corpo e espírito. Conversa diversa entre um conto e outro. Homenagem a André no conto de Ronaldo. Isso dá livro, alguém diz. Regina narra uma morte acadêmica. Valéria sugere um final menos trágico. Alexandre fica em pé e impõe respeito com seu vozeirão ao ler o conto de Romarta, Ritual. Os erros de digitação serão corrigidos no dia seguinte pela autora ausente. Luciana fala de auto-ajuda no último da noite. Uma errante bolha de sabão irrompe a roda e captura as atenções. Quer ver... esse vai ser o tema, digo pros meus botões. E não dá outra, em primeiro turno, sob a contagem da comissão eleitoral composta por André e ele só, ao estilo paquistanês, a vitória é assegurada. Termina a reunião com a parada clássica em frente ao Coelhos e com o não menos clássico vamos-pra-praça-da-paz-tomar-uma. A palidez do tema fez contrapeso com o clima da reunião que pareceu, desde começo, prever que na próxima semana haverá um tema tão iridescente feito bola de sabão. Tragam canudos de mamão!

betomenezes

Imagem retirada de http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/d6/Round_Table_Conference.jpg

domingo, 11 de outubro de 2009

Transcrição das Twittadas ao vivo

O texto a seguir é uma transcrição da transmissão feita ao vivo, via Twitter, da reunião do dia 10 de outubro de 2009.

Começou a "reuinao" do Clube. Presentes: Beto e Eli, Vivi e Boni, Nadya, André, Behar, Vivi, Luciana, Emerson, Alfredo, Laudelino e Valéria. Tema de hoje: PÁLIDO! Nada de contos no momento, apenas discussoes transversais. Trilha sonora: Alfredo toca sua gaita. Luciana tenta ler seu conto: Cálido lunar. Findada a leitura do conto, Luciana recebe as sugestoes. Debate acirrado sobre o conto de Luciana. Está rendendo muito assunto literário. Próximo conto no tema de Alfredo Albuquerque, título Palidez. André incidentalmente corta o conto de Alfredo. Mesmo título Palidez. André nao trouxe cópias, teve de ler o conto em tom alto e claro. Ronaldo chegou causando alvoroço e fazendo suas brincadeiras. Alfredo, finalmente, lerá seu conto. No início da leitura, chegou Alexandre. Alfredo terminou de ler seu conto estilo Sexto Sentido. Comentários acerca do conto. Próxima leitura: Beto e seu conto nao assinado. Naufrago em um Copo de Leite. Beto e demais interrompem a conversa de Valeria e Alfredo para leitura do conto. O leitor do conto de Beto foi Ronaldo Monte. Emerson distribui seu conto no tema. Vivi distribuiu picoles ao inves de contos. Alfredo le o conto de Emerson. Conto de Emerson foi muito erotico. Deve ser censurado na revista ponto. Luciana protesta contra a censura. Ronaldo le seu conto. Ronaldo homenageou Andre Ricardo Aguiar no conto. Beto puxou a discussao sobre a diferença entre alma e espírito. Regina Behar distribuiu seu conto e aguarda o momento de leitura. Surgiu outra discussao: concurso literário. Regina aguarda... Andre lerá o conto de Regina. Findada a leitura do conto de Regina, surgem os comentários. Romarta nao compareceu, mas "trouxe" conto. Alexandre fará a leitura. Findada a leitura dos contos no tema PÁLIDO. Luciana le um conto fora de tema, na verdade, é sobre auto-ajuda, tema da semana passada. Acabou a sessao de contos! Iniciada a polêmica: escolher o tema da outra semana. Bolhas ou bolinhas de sabao animam a reuniao. O eterno tema entra na votaçao: ALIÁS. Beto ensina novos processo de limpeza doméstica utilizando sabao. Beto ensina a lavar cabelo. Curiosidades físicas. Candidatos a tema: aliás, mapas, bolha ou bola de sabao, golpe de sorte, placas e metrô. Golpe de sorte: 6 votos. Bolha de sabao: 7 votos. Mapas: 1 voto. Aliás: 0 votos. Metrô: 1 voto. Placas: 0 votos. Elegemos, sem necessidade de segundo turno, BOLHA DE SABAO! Discussoes alheias... Momento tenso: pedir a conta! Hora do recreio. Mesa redonda foi um sucesso!

FIM DA REUNIÃO

Laudelino

Imagem retirada de http://www.shtetlinks.jewishgen.org/Lyakhovichi/images/artDerFrayndYudaPen.jpg

sábado, 10 de outubro de 2009

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Estante virtual: ponto #0

A revista ponto #0 está esgotada, por isso, para quem não conseguiu adquirir um exemplar, estamos disponibilizando a versão eletrônica. Leiam!

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

MINIATA

Ata referente ao dia 3 de outubro de 2009.

Existem alguns mitos e teorias a respeito do clube do conto. Existem também outras coisas, questões que tentamos solucionar desde a origem dos tempos narrativos. A távola redonda não é tão redonda assim. A quadratura do círculo, a equalização dos sons, a tribuna abstrata, para ficarmos com algumas. Há contistas que sumiram sem deixar vestígios? Existe vida além do Coelhos? Enquanto nada disso é revelado, eis a reunião de sábado: Laudelino, Alfredo, Bonifácio e Vivi, Valéria, Romarta, Vivi, Carlos Cartaxo, Dôra, Raoni. Como convidados, Fábio e Adelle, amigos que trouxe. Ronaldo assumiu o papel de fantasma, mas trouxe conto e foi lido. E não menos importante, nossa revista Ponto foi distribuída para ganhar o mundo. Os assuntos versaram sobre tudo, desde jabutis ganhos até sistema de votos. E por uma tortuosa forma de votação, ganhou o tema Pálido. Tenho dito!

A.R.A.

Figura retirada de http://bernadete.files.wordpress.com/2009/06/geometria.jpg

domingo, 4 de outubro de 2009

revista ponto #2

Revista ponto #2 está prontinha e impressa. Tiragem de 100 exemplares, cada exemplar é numerado, formato da revista 10,5cm x 14,5cm, 32 páginas e capa em papel couché. Preço camarada: dois reais.
Nesta edição, além da homenagem a Dôra Limeira, a historiadora oficial do Clube, contém contos de Roberto Menezes, Joana Belarmino, Maria Romarta, Cláudio José, Ronaldo Monte, Luciana Silveira, Emerson Cunha, Maria Valéria Rezende (que acabou de ganhar um prêmio Jabuti), José Benedito (o Bené) e um conto feito a duas mãos por Ramon e Dôra Limeira. A revista pode ser pequena no tamanho, mas ainda cabe tirinhas de Karen Matias e mais um capítulo da história do Clube.

Para adquirir é simples, basta mandar um email (clubeconto@gmail.com) ou entrar em contato via comentário.

Edições antigas: ponto #0, ponto #1.