segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Ata com açúcar e com afeto

Não será fácil fazer uma ata de memória. Tentarei com a tinta da cara lavada e da recordação de improviso. Sábado, para quem não foi, tivemos uma reunião para lá de produtiva. Convidada para conversar sobre conto e criação, a escritora Rosângela Vieira Rocha, autora dos livros Véspera de lua, Rio das Pedras e Pupilas Ovais, demonstrou verve, simpatia e domínio do tema. Entre depoimentos e conversas informais, depois da leitura dos contos, tivemos um mar de histórias e debates, além de coca-cola e guaraná – está faltando e muito é o cafezinho que tirávamos de letra.

Recebemos além da escritora e seu esposo, curiosos e adjuntos e que espero que façam presença nas próximas reuniões. Posso adiantar que grande parte do Clube do Conto estava presente com a leitura profícua de seres imaginários, com o registro de mais um sorteio, com cadeiras cativas e misturadas, com o avanço do entardecer indo para a noite fechada e com a fogueira imaginária que opera o milagre de coesão do grupo para quem só basta uma palhinha para render histórias. E com essa bebedeira de alegria, demos o mote para a futura ressaca, tema da próxima reunião. E para título de desafio, deixo aos inadimplentes a lúdica tarefa de imaginar quem foi ao sábado munido de presença. A ata é um processo sem fim...quem quiser aumentar que conte mais.

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Ata imaginária

O Clube do Conto surpreende sempre. Prova disso é que neste sábado tivemos, entre presentes e faltosos, convidados, possíveis promessas e muita dinâmica. Parecia ser um encontro para pouco conto e muito contista, mas inclusões imprevistas e a extensão de certos contos equilibraram a balança. Estrela de um documentário, Dôrinha e de lambuja o próprio clube foram alvos das lentes de uma equipe de estudantes simpáticos que flagraram a verve e a informalidade da nossa cachaça literária. Dando prosseguimentos aos trabalhos, a ré citada leu conto de outras eras, editado para os dias atuais e que consumiu páginas e páginas da nossa atenção. Também leram contos Ronaldo, Beto Menezes e Luciano (ambos premiados em concursos locais) – que foram ao clube pela primeira vez , além de um conto do Waldir, publicado no jornal e que foi distribuído na ocasião. Tivemos a volta de Joana, sua filha e namorado, a presença de Assis, que conheceu o grupo no Agosto das Letras, além de Laudelino, Alcântara, Barreto, Cláudio e eu.

Os assuntos foram os mais variados, incluindo a decisão de publicarmos uma nova ata, de acordo com o próximo tema escolhido: seres imaginários. Também estamos na reta final da nossa aguardada antologia, nos retoques finais ao cargo de Rona em plagas recifenses. E cogitando a confecção de uma camisa para o Clube. E aguardando para o próximo encontro mais um(a) convidado(a) para uma conversa sobre conto e criação. E no mais, esta é a ata. Quem quiser ajustar possíveis erros de continuidade, jogue nos comentários. Agora volto ao meu costumeiro estado imaginário.