segunda-feira, 9 de abril de 2012

Ata Unificada


Ata referente as reuniões dos dias 17, 24 e 31 de março de 2012.

Três reuniões do Clube sem ata. A resistência dos membros em fazê-la tem apenas um único motivo: livros lançados e a serem lançados. Então, Romarta decretou: Sérgio faça a ata! Disse-lhe que não. Também não tenho tempo. Escrevo no momento uma peça e etc, etc... Mas houve mensagens dela pra meu cel. “Ei Sérgio, cadê a ata?” Como hoje é sexta-feira da paixão, este milagre tinha que acontecer. (A propósito, qual dos apóstolos fazia a ata das reuniões deles com Jesus?) Traduzi o irrecusável decreto pra versão pedido... (como ser resistente a qualquer pedido, vindo com um belo sorriso hipnótico e de um olhar verde de quem vive admiravelmente seus verdes anos?!) e aqui estou, começando por tentar lembrar os presentes, bem como de quem levou conto.

Regressando ao recente passado, lembro que no sábado dia 17 do mês de março passado, estavam Cartaxo, Laudelino, Wander, eu e mais os que vão ter que me perdoar por não lembrá-los. Só eu levei conto, cujo tema era “cheiro”. 

Sábado, 24/03, celebrou-se o lançamento do livro “Rapunzel e outros poemas da infância”, de Jairo Cézar, na Livraria Leitura. Por esse justo motivo não houve a reunião. Estávamos dispensados pra comparecer e prestigiar o poeta. Quem compareceu? Lembro-me de eu ter ido. Por lá estavam Jairo Cézar, o tempo todo sentado com cara de dor na mão que empunhava a caneta, além de Norma, Romarta, Lau Siqueira e... fora os ausentes que não compareceram, outros do clube não foram porque estavam enchendo a cara em Boqueirão. Que inveja!

Último sábado, 31 de março, dia no qual quem compareceu comentou o Golpe. O Clube do Conto está sendo duramente golpeado pelas insistentes ausências. Temos que nos armarmos pra resistência! Presentes estavam Carlos Cartaxo, Norma, Thiago, Laudelino, eu e Luciana que não ficou pra reunião, só deu as caras pra dizer que ainda nos tá devendo o conto sobre “sapatão”. Na espera por vir mais gente, teve os informes de Cartaxo sobre o projeto do livro do Clube no FMC. No segundo informe de Cartaxo ele implora textualmente: 

“Pessoal: Lembro que no dia 21 de abril, sábado, pouco mais de uma dezena de jovens escritores de Nova Palmeira virão participar de uma reunião do Clube do Conto da Paraíba. Sugiro que o tema do dia 21 seja algo como Palmeira para fazermos uma recepção surpresa para os visitantes. É bom nos programarmos antecipadamente para termos um bom público nesse dia. Lembro que ficamos de realizar uma oficina para eles das 15 às 17 horas lá no Núcleo de Teatro Universitário. O tema da oficina somos nós que definimos. Wander se prontificou pra ministrar algo. Alguém mais se propõe?”

Depois de exposto este desafio, veio o melhor momento: Piadas. ÉÉÉ... agora na reunião dos contistas tem-se a seção Piadas. Os contistas mais espirituosos... atrevidos mesmo, podem contar piadas. Regra única: Será permitido apenas gargalhadas, risos e sorrisos, nada de críticas, tais como “não teve graça”, “desista, você não sabe contar piada” e coisas do gênero. A única manifestação aceita é de achar graça. Então, vieram as piadas contadas por Norma e por, teatralmente, Cartaxo. Só os dois foram corajosos em enfrentar o risco da situação iminente de não haver risos. Contos só tiveram dois. Ninguém sabia do tema, se é que havia. Norma, com o conto A Queda, interpretada pela voz marcante de Cartaxo, expõe o fatal destino dos seres no Reino Vegetal. Thiago apresentou-nos um texto cursando pelo frenético verbo metafórico. Entenderam? Texto que divaga em torno de uma faca sobre a mesa, cujo título explica tudo: Almir. Laudelino, quando está diante de textos complexos e surreais (viajadões mesmo), disse o que sempre diz: “Gostei, mas preciso ler de novo, com calma, pra dar minha opinião”.

Então tá. Findo, por fim, esta longa ata pensando estar pondo em dia nossas atividades.

PS: Terceiro sábado que não há açaí. Viu Romarta!

Sérgio Janma, cansado e sem nenhuma inspiração.