Restaurantes foram criados pela necessidade do homem em comer de uma forma descontraída e desligada do contexto de subserviências aos ditames do íntimo da tribo. Mas não é de estranhar que reuniões onde pouco se consome, onde se perfilam seres sem muita fome, dêem nos nervos de profissionais que vivem de servir, e ato contínuo, esperam resultados para o mesmo ato de servir. O Clube do Conto consome mais energia lendo que comendo. O Clube é uma reunião com sentido. E restaurantes, sim, também servem histórias. De graça. Para quem quiser.
Dito isto, a reunião foi um sucesso, com os sempre bem-vindos e esperados (rotineiros) imprevistos. Neste sábado marcaram presença criaturas estranhas, de concordada periculosidade. Eis o espécime homo commodus, nosso Ronaldo do pé amadeirado que, graças, com verve e indisciplina, ocupou lugar de destaque na mesa. Digo, na cadeira. Um pouco a bombordo, Bonifácio e Vivi, contistas de fusos horários levemente alterados que primam pela jovialidade arcaica. Depois, Laudelino que trincha bem tanto uma carne quanto uma história mitológica; também Alfredo, ciente do que faz com o texto e do que produz para que textos do clube ganhem permanência; Dôra, contista e historiadora do conto; Emerson, ganhando foros de assiduidade; Luciana, autora de histórias e divulgadora de filosofia corporal, entre tantas. De quebra, e não menos importante, a convite de Vivi
Um comentário:
Pra variar, ata muito boa! Bem leve e divertida. Vamos ver quem irá elaborar um conto "equilibrado".
Postar um comentário