A mais recente reunião do Clube do Conto aconteceu na Bienal do Livro Paraibano, no dia 20 de maio deste ano de 2006. Em sala fechada, ar condicionado, um número razoavelmente grande de pessoas se organizou em círculo para ver o que ia acontecer. Alguns escritores em geral, uns funcionários e professores da universidade, algumas pessoas curiosas, a representante da Bienal do Livro (Clotilde Tavares), a representante da Funjope (Petra Ramalho), o editor do Correio das Artes (Linaldo Guedes), todos queriam saber exatamente o que era o Clube do Conto, seus objetivos, seus modos de funcionamento. Dentre os contistas presentes, os que mais se pronunciaram foram Barreto e Valéria. Empolgaram-se nas suas explicações, falaram sobre as relações humanas que se desenvolvem entre as pessoas integrantes do grupo de contistas. Valéria fez um breve histórico sobre a origem do grupo, Barreto complementou a fala de Valéria em alguns momentos, preenchendo alguma lacuna. As pessoas visitantes fizeram perguntas, queriam saber mais coisas. Eu notei, pela expressão dos olhares, o interesse, a curiosidade. A representante da Funjope, que é a diretora da Divisão de Literatura (Petra Ramalho) se preocupou em colocar seu setor à disposição do Clube do Conto. Perguntou como poderia ajudar, o que fazer para melhorar. Barreto tentou mostrar a necessidade da Funjope cumprir o compromisso assumido há algum tempo de editar nossa primeira antologia, que está pronta. Se a Funjope tem interesse em colaborar com o Grupo, acrescentou Barreto, há necessidade da Funjope assumir as prováveis futuras edições de outras antologias e de outros impressos do Clube. Foram muitas as conversas, discussões, debates. A maioria das pessoas manteve-se em silêncio, no entanto as mais afeitas a discursos, falaram, falaram e falaram. De modo que muitas informações necessárias, interessantes e curiosas foram repassadas às pessoas presentes ao evento. As falas duraram quase uma hora e meia, tempo que a Bienal colocou à nossa disposição. Assim, pouco tempo restou para a já tradicional leitura dos contos. No entanto, assim mesmo imprensados, premidos pelo escasso tempo que nos restou, alguns de nós lemos nossos contos, mais precisamente, eu, Valéria e João Batista. Em seguida, aconteceram os agradecimentos de Clotilde Tavares (da Bienal) e de Petra Ramalho (da Divisão de Cultura da Funjope). Encerrada a reunião, todos bateram em retirada!!! Essas coisas se passaram segundo minha ótica. Quem tiver outra ótica ou quiser complementar, ou corrigir alguma coisa, que se pronuncie agora ou se cale para sempre. Assino em baixo de tudo que escrevi.
Dôra Limeira
2 comentários:
Dôra fez uma bela descrição do ocorrido.
Concordo! Pense numa mulher disposta para adentrar nos comentários!!
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