segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
uma ata que começa pelo fim
Laudelino
domingo, 18 de janeiro de 2009
Uma ata e um adendo para registrar belos textos e alguns atropelos
Tarde de sábado, 17 de janeiro, e mais uma reunião de lugar improvável para o Clube do Conto. Depois de pular de bar em bar, sem muito sucesso de garantir mesa e cadeiras graças à má vontade nada literária e nada amigável de alguns proprietários, o Clube conseguiu guarida em um bar mais em frente ao Shopping, na mesma praça. Com a garantia de um sol no rosto, resistimos e contamos com a presença de Mariano, André, Dorinha, Laudelino, Barreto, Ronalto, Simão, Rayssa e Laíza em duas mesas improvisadas. Foram lidos contos requentados e outros inéditos. De clima ameno em seguida, passamos a tergiversar. A boa notícia, vinda de Ronaldo, é que o incansável e quase impublicável livro de contos do Clube já está sendo impresso. Entre outras coisas, o tema ficou meio morto, meio vivo, mas parece que acertamos uma tímida concordância com a proposta de Mariano, coveiro. No mais, o Clube segue teimando, seja num bar, na biblioteca, em bancos de praça ou na calçada. O importante é termos o que contar. Quem quiser que aumente a ata. Esta está finada.
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Um encontro quase intimista
No último dia 10 deste mês, sábado, tentamos retomar os encontros aos sábados, depois do recesso das festas de Natal e Ano Novo, recesso mais ou menos longo. Como todos sabem, a biblioteca onde normalmente acontecem as reuniões está fechada, de recesso até começo de fevereiro. Assim, sábado fizemos “ponto” no quiosque mais próximo. As funcionárias nos cederam mesas e cadeiras. Montamos nosso circo numa área descoberta e gramada, na orla do quiosque. A temperatura esteve agradável. André e eu fomos os primeiros a chegar. Esperamos algum tempo, mais algum tempo e já desconfiávamos que talvez não comparecesse viv´alma. Quando elocubrávamos sobre o assunto, eis que surge Roberta Vanessa trazendo um convidado visitante, o Paulo Vinicius. Após os efusivos cumprimentos, abraços e beijinhos, começamos a nos organizar em volta de uma mesa. De acordo com o que nos informaram, não se pode ocupar mesas e cadeiras de quiosque/bar sem comer nem beber nada. De repente, pensamos: faz sentido, mas poxa... assim foi demais... e se não tivéssemos levado uns trocados? Felizmente, André Ricardo o Grande pediu uma água mineral com gás e Paulo Vinicius pediu um sanduíche não me lembro agora de que. Quitada a nossa pequena dívida, o papo transcorreu agradável, ora sério, ora abobrístico (cheio de abobrinhas).
Falamos sobre nossa presença em orkuts. Chamamos a atenção para o álbum de Roberta Vanessa, aliás álbum lindo. Roberta Vanessa, além de ser uma moça bonita pessoalmente, é fotogênica e criativa.
Trocamos idéias sobre literatura de modo geral e sobre o Clube do Conto, especificamente. Paulo Vinicius elogiou nosso blogue como instrumento de divulgação, especificando a importância de se dar prosseguimento à história do Clube do Conto postada no blogue. Paulo Vinicius registrou que a história parou em determinado ponto e não teve continuidade, o que é uma pena, segundo ele.
Se não estou esquecida, Roberta Vanessa e Paulo Vinicius fizeram relatos bem humorados de como, onde e quando ouviram sobre a existência de um tal “Clube do Conto”. Aliás, Roberta e Paulo têm uma história digna de figurar nos anais do clube. Ambos se conheceram numa sala de bate papo da UOL. E no bate papo, conversa vai, conversa vem, Vanessa falou pro Paulo sobre o Clube do Conto. Paulo é estudioso da Lingüística, interessou-se e pronto. Resumindo, sábado, chegaram os dois.
Estivemos, portanto, nós quatro no quiosque para a reunião: André, Roberta, Paulo e eu. Quorum pequeno, claro, quantitativamente. Mas enorme em interesse e qualidade. Aliás, foi um encontro quase intimista e, como tal, deixou que as pessoas se sentissem mais à vontade do que comumente.
A conversa se desenrolou animada em torno de temas como internet, blogues, orkuts. Concordamos que a internet é um excelente meio de aproximação e cada um de nós, informalmente, narrou experiências pessoais, pitorescas e inusitadas relativas ao assunto virtual.
Finalmente, chegamos à última parte da reunião: leituras e comentários dos contos. André Ricardo leu seu conto publicado no último Correio das Artes, sobre um tema antigo: “espelho”. Roberta Vanessa leu o seu “Ida e não ida”. Eu li o meu conto novo o “Rosas e urtigas para uma menina”. Depois das leituras, comentamos, e todo mundo concordou que o conto não precisa ser muito explicativo nem precisa ter um fechamento com final explícito.
E o tema para a próxima semana? Ah... Esquecemos de definir um tema. Mas proponho que, se alguém comentar esta ata, que deixe sua sugestão de tema. Ou que deixe a sugestão de tema na lista de discussão.
Essa é minha interpretação do que aconteceu sábado passado. Se alguém quiser fazer alguma correção ou tiver outra interpretação segundo sua ótica, sugiro que se expresse. No blogue cabem quantas postagens ou interpretações forem necessárias.
Dôra Limeira
(A foto que ilustra o texto foi tirada de www.centrohipicoguararema.com.br)
domingo, 4 de janeiro de 2009
O que teria acontecido em 2008 no Clube do Conto?
2008 também trouxe pessoas novatas, abertas a mudanças, pessoas que desejam experimentar a leitura coletiva, outras querendo experimentar o gosto de fazer conto, outras por mera e saudável curiosidade. Dentre outras pessoas, Roberta Vanessa, Beto Menezes, Alfredo e Raquel, Rayssa e Simão, Kézia, Laiza Felix, Amanda K, Ramon Limeira chegaram, gostaram da experiência, algumas delas repetiram a dose, outras terminaram ficando. Escutaram, escreveram, leram, interagiram. Enfim, disseram a que vieram. Que sejam todos e todas muito bem vindas.
A própria sistemática das reuniões evoluiu ao longo de 2008. Depois de uns anos de permanência na simples leitura de textos, verifica-se que hoje há espaços para revisões, sugestões, opiniões sobre construção de personagens, sobre linguagens, enfim. Percebo que, a cada semana que passa, o Clube do Conto assume seu caráter de oficina literária. Vejo isso como um salto qualitativo, uma salutar tentativa de sair da mesmice. Encaro também como exercício de humildade. Há pouco tempo, meses atrás, percebia-se certo mal-estar quando alguém sugeria mudanças na construção de um texto, alteração na colocação de tal ou qual frase. Isso aconteceu, por exemplo, comigo. Por conta disso, arranjei alguma antipatia difícil de superar até hoje. Mas agora, com o amadurecimento e com o andar da carruagem, sou grata aos que, mesmo enfrentando meu mau humor freqüente, tentaram e persistiram em me corrigir, me revisar, dizer que tal ou qual texto meu está ruinzinho, etc. As opiniões, de uns tempos para cá, são bem vindas, desde que pertinentes.
Que mais dizer?
É preciso que se diga também que nem tudo que está no plano ideal pode ser transposto para a realidade. Algumas pessoas, por exemplo, estiveram com a gente uma ou duas vezes e nunca mais voltaram. Até mesmo algumas pessoas veteranas sumiram simplesmente na poeira da estrada. Faz parte. Uma coisa boa do Clube do Conto é que não há cobranças, ninguém abre inquérito para investigar porque Fulano ou Sicrano deixou de comparecer. Ninguém vai pagar multa. Lamenta-se apenas, mas a vida continua, o barco navega, apesar das intempéries.
Em 2008, alguns de nossos companheiros mereceram destaque, inclusive receberam prêmios fora da Paraíba, como é o caso de Geraldo Maciel, o célebre Edward Barreto G. Robinson. É o caso também de Valéria Rezende. “O vôo da guará vermelha” cada vez mais rufla as asas para mais longe. Recentemente, saiu uma edição portuguesa, por sinal muito bonita.
2009 chegou. Já se vislumbram sinais de que está acabando o período de recesso. Sugiro mais uma vez que a próxima reunião aconteça no quiosque em frente à biblioteca do SESI, no próximo sábado, já que a Biblioteca reabrirá as portas somente a partir do começo de fevereiro. Na minha sugestão, o tema é livre.
Essa semana devo fazer novo levantamento de quantos contos já produzimos nesses quatro anos e meio de existência. Desconfio que atingimos a marca dos 500. Ou então chegamos perto disso. Aguardemos.
Termino aqui minha avaliação sobre o Clube do Conto/2008. Se ficou alguma lacuna e se alguém quiser preencher, sinta-se à vontade.
Que muitas prosas aconteçam em 2009. É uma das coisas que desejo para todas e todos.
Dôra Limeira
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Eu sei o que fizeram sábado passado
Sábado, dia 06 de dezembro de 2008, aconteceu mais uma reunião do clube mais famoso da cidade, o Clube do Conto da Paraíba. Não sei se vou me lembrar de todos os participantes de sábado, mas vou tentar. André Ricardo Aguiar, Geraldo Maciel Barreto, Quézia, Valéria, Alfredo, Raquel, Ramon, Dôra. Se eu tiver esquecido algum nome, por favor, me corrijam. Tivemos também a presença de Adriano Macedo, escritor que mora em Belo Horizonte, que veio nos visitar e nos presentear com seu livro “Retrato da Dama”. Aliás, o livro é muito bonito em sua apresentação gráfica.
“Cuidado” foi o tema da semana que passou. Alguns contistas leram seus textos, uns dentro do tema, outros fora do tema. Barreto leu um capítulo de seu rrromance. Não levei conto novo para ser lido, mas li um dos que estão no meu livro O Beijo de Deus, só para não passar em branco.A semana se configura cheia de novidades.
Hoje, 3ª. Feira, é o relançamento de um livro de José Leite Guerra. Agora mesmo, João Batista B de Britto, que deixou de ser contista, deve estar recebendo um troféu-homenagem do Fest Aruanda. Aliás, bem merecida homenagem. Na próxima 6ª. Feira tem início o Bazar de Natal nas proximidades da Igreja de Nossa Senhora de Fátima em Miramar, onde haverá duas tendas à disposição do Clube do Conto, para que as pessoas possam expor e vender seus livros, apresentar leituras e performances de seus contos. Nessas tendas haverá espaço para outras manifestações de arte, tais como artesanatos e outros produtos. Pode-se cantar, declamar, dançar, enfim. O Bazar de Natal acontecerá durante três dias, de 6ª a domingo. De modo que no próximo sábado não haverá a reunião de rotina, porque estaremos no citado Bazar. No sábado seguinte ao Bazar, estaremos encerrando nosso ano contístico com uma confraternização na casa de Ronaldo Monte, o Irascível, em Cabedelo.
Mas a sensação maior da semana será a entrega dos prêmios a Barreto e Márcia Maia, em Recife, na próxima sexta feira. Alguém sugeriu alugarmos uma van e irmos todos para prestigiar o companheiro e a companheira. Mas as atividades do Bazar nos impediram de colocar a proposta para diante. Ficam aqui registradas nossa admiração, nossa amizade à poeta Márcia e ao romancista Barreto e nossos parabéns pelos talentos dos dois.
E por falar em Ronaldo Monte o Irascível, alguns membros do Clube do Conto estão ficando conhecidos por seus cognomes. Assim, temos André Ricardo, o Grande; André Ricardo, o Pequeno; Barreto, o Edward G. Robinson. Até Ramon Limeira, meu primo, tão novo na idade e no Clube, já tem um cognome: Ramon, o Preciosista. Obrigada, Ramon, por ter me corrigido em seu comentário. Aliás, Ramon tem se destacado pela participação e assiduidade, sempre trazendo um conto novo. Bravo, primo.
A reunião terminou com despedidas e com a certeza de que só em fevereiro de 2009 é que teremos novamente o espaço do Sesi para nos reunir. Mas nada impede que as reuniões aconteçam no quiosque em frente ao SESI, creio que a partir da 2ª semana de janeiro. Obrigada, Laudelino, por ter lembrado sobre nosso recesso. O tumulto das despedidas não me deixou brecha para perceber que o próximo tema será O Visitante, proposto por nosso visitante, contista Adriano Macedo. Obrigada, Quézia, por me corrigir.
Encerro por aqui, que não sou de escrever texto mais longo do que isso.
Abraços em todas e todos.
Assino-me e dou fé.
Dôra Limeira.