segunda-feira, 19 de maio de 2008

Complementando a ata de André...

De fato, que tempo chuvoso. Pensei cá comigo: essa turma vai furar, essa turma não vem. Depois de me apresentar à Jadercy, apanhei um livro de Graciliano e ocupei um dos assentos de uma das mesas da biblioteca. Não consegui me concentrar na leitura, na expectativa de que chegasse mais alguém. O primeiro que adentrou, majestoso, foi o André e seu irrepreensivel guarda-chuva. Beto Menezes e Mariano chegaram em seguida, um após outro, respectivamente.

O clima na biblioteca é muito agradável. Além do calor humano, tem ar condicionado e tudo. A receptividade a nossos propósitos foi excelente. A Jadercy ressaltou a importância de, na cidade, existir um clube do conto, pessoas que se reúnem para ler e escutar histórias. Ela acha fantástico que existam coisas assim em João Pessoa. O esposo de Jadercy se engajou em nossas conversas e, muito animado, propôs que a gente se apresentasse no TRT. Ele preside a área de cultura do TRT.
Quando estávamos no auge das articulações, todos muito sérios, compenetrados, ouviu-se uma voz estridente no recinto: “É hora de levantar. São 17 horas... É hora de levantar, são 17 horas...” Era meu ridículo celular me lembrando que eu devia tomar um remédio naquele momento. E quem disse que alguém conseguia parar de rir?
Depois que André e Beto Menezes saíram do recinto, ficamos Mariano, eu, Jadercy e seu esposo concluindo o papo. Jadercy nos acenou com a possibilidade de abrir a biblioteca aos sábados para nós, das 16 às 18 horas, já que existe um serviço de segurança (vigilante) permanente no local. Ela recomendou também que alguém fizesse um documento por escrito, em nome do Clube do Conto da Paraíba, solicitando o espaço nesse horário e entregasse a ela.
Fim de papo e saímos enfrentando um toró debaixo de nossas sombrinhas e guarda-chuvas jamais esquecidos.
Até que alguém desdiga, fica o dito pelo mesmo dito.
Dôra

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