Primeiro ato: numa tarde chuvosa alguns integrantes do clube foram à biblioteca da praça da paz. Como um passeio da imaginação, fechei meu guarda-chuva e adentrei o recinto. De uma mesa, perto das brancas estantes, estava Dorinha. Aguardávamos uma conversa com Jadercy (se a grafia não me trai) e nesse ínterim, chegou Beto Menezes e bem depois, Antônio Mariano. Embora cientes de que não podíamos passar por cima de decisões sem as autorizações superiores do Sesi, encontramos ali muita disposição para os contadores de histórias – num primeiro momento, acharam que o clube era especialista em histórias infantis – e ainda com convites para apresentação no Tribunal Regional (ou equivalente jurídico que me escapa) pelo marido de Jadercy, que preside o dito – me corrijam se não for isto. Se a parceria vinga, ainda temos possibilidade de trocar o café pelo chá, e o claro-escuro pela brancura coalhada de coloridas janelas chamadas livros. E se preferível, com o celular de Dôrinha no mais absoluto silêncio e sem hora para levantar (lembra, Dôrinha?).
Segundo ato: o sábado recente foi uma reunião feliz, com contos à beira da fobia, com convidados e muita malícia subterrânea: os Andrés, Ronaldo, Valéria, Dôrinha, Beto, entre outros. Psicanalistas traiçoeiros, na verdade um, com cachaça programada, se esmerou em pôr mais uma pá de cal na credibilidade da raça dos poetas, com um conto para lá de imaginativo e que durou menos de meia hora. Ainda tivemos conto de inversão narcisista e contito de diminuição paragrafal, conto materno e pelo que me lembro, que o autor da ata nem sequer chegou ao final, acho que de contação foi só o que houve. Uma nova integrante deu as caras, Amanda K, que está para lançar seu livro de contos e participa ativamente do mundo blogueiro (http://amandak.zip.net). Tereza e Adriano tomaram seus assentos e seguimos o rumo de oratório e de leitura. Mariano chegou bem depois, com conto ou sem conto: não conto com a informação, até o fechamento desta redação. No mais, o tema próximo é chega de saudade. E para completar, chega de ata.
Fim dos atos.
Um comentário:
Chega de desculpas! Não digo quando vou ao Clube, porque todas as minhas promessas de sábado têm sido frustradas. Mas estou sim, com muita saudade de todos! Vou voltar, sei que ainda vou voltar! E Zélia, feita em cinzas, desfolha as sílabas de já ter voltado, para junto do seu Arcanjo.
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