terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Eu sei o que fizeram sábado passado

Sábado, dia 06 de dezembro de 2008, aconteceu mais uma reunião do clube mais famoso da cidade, o Clube do Conto da Paraíba. Não sei se vou me lembrar de todos os participantes de sábado, mas vou tentar. André Ricardo Aguiar, Geraldo Maciel Barreto, Quézia, Valéria, Alfredo, Raquel, Ramon, Dôra. Se eu tiver esquecido algum nome, por favor, me corrijam. Tivemos também a presença de Adriano Macedo, escritor que mora em Belo Horizonte, que veio nos visitar e nos presentear com seu livro “Retrato da Dama”. Aliás, o livro é muito bonito em sua apresentação gráfica.

“Cuidado” foi o tema da semana que passou. Alguns contistas leram seus textos, uns dentro do tema, outros fora do tema. Barreto leu um capítulo de seu rrromance. Não levei conto novo para ser lido, mas li um dos que estão no meu livro O Beijo de Deus, só para não passar em branco.A semana se configura cheia de novidades.

Hoje, 3ª. Feira, é o relançamento de um livro de José Leite Guerra. Agora mesmo, João Batista B de Britto, que deixou de ser contista, deve estar recebendo um troféu-homenagem do Fest Aruanda. Aliás, bem merecida homenagem. Na próxima 6ª. Feira tem início o Bazar de Natal nas proximidades da Igreja de Nossa Senhora de Fátima em Miramar, onde haverá duas tendas à disposição do Clube do Conto, para que as pessoas possam expor e vender seus livros, apresentar leituras e performances de seus contos. Nessas tendas haverá espaço para outras manifestações de arte, tais como artesanatos e outros produtos. Pode-se cantar, declamar, dançar, enfim. O Bazar de Natal acontecerá durante três dias, de 6ª a domingo. De modo que no próximo sábado não haverá a reunião de rotina, porque estaremos no citado Bazar. No sábado seguinte ao Bazar, estaremos encerrando nosso ano contístico com uma confraternização na casa de Ronaldo Monte, o Irascível, em Cabedelo.

Mas a sensação maior da semana será a entrega dos prêmios a Barreto e Márcia Maia, em Recife, na próxima sexta feira. Alguém sugeriu alugarmos uma van e irmos todos para prestigiar o companheiro e a companheira. Mas as atividades do Bazar nos impediram de colocar a proposta para diante. Ficam aqui registradas nossa admiração, nossa amizade à poeta Márcia e ao romancista Barreto e nossos parabéns pelos talentos dos dois.

E por falar em Ronaldo Monte o Irascível, alguns membros do Clube do Conto estão ficando conhecidos por seus cognomes. Assim, temos André Ricardo, o Grande; André Ricardo, o Pequeno; Barreto, o Edward G. Robinson. Até Ramon Limeira, meu primo, tão novo na idade e no Clube, já tem um cognome: Ramon, o Preciosista. Obrigada, Ramon, por ter me corrigido em seu comentário. Aliás, Ramon tem se destacado pela participação e assiduidade, sempre trazendo um conto novo. Bravo, primo.

A reunião terminou com despedidas e com a certeza de que só em fevereiro de 2009 é que teremos novamente o espaço do Sesi para nos reunir. Mas nada impede que as reuniões aconteçam no quiosque em frente ao SESI, creio que a partir da 2ª semana de janeiro. Obrigada, Laudelino, por ter lembrado sobre nosso recesso. O tumulto das despedidas não me deixou brecha para perceber que o próximo tema será O Visitante, proposto por nosso visitante, contista Adriano Macedo. Obrigada, Quézia, por me corrigir.

Encerro por aqui, que não sou de escrever texto mais longo do que isso.

Abraços em todas e todos.

Assino-me e dou fé.

Dôra Limeira.

domingo, 16 de novembro de 2008

Relações amargas debaixo do céu que nos protege

Ontem, sábado, dia 15 de novembro de 2008, foi feriado nacional. Por causa disso, a biblioteca do SESI esteve fechada e fizemos reunião no quiosque que fica em frente à biblioteca. estivemos presentes eu, Valéria, Késia, Simão, Mariano, André Ricardo, Barreto e aquele amigo de André que se chama também André, se não me engano.

O tema sugerido “o céu que nos protege” gerou dois contos interessantes. Ambos trataram do desgaste das relações nos casamentos prolongados, cada conto numa abordagem própria. Autoras: Késia da Mota e Dôra Limeira. Em ambos os textos, um fato esteve predominantemente presente: a mulher “encheu o saco” e foi embora sem satisfação nenhuma a dar a ninguém. Esses contos me lembraram Adoniram Barbosa cantando assim: “Inês saiu dizendo que ia comprar um pavio pro lampião. Pode me esperar, Mané, que eu já volto já. Acendi o fogão, botei água pra esquentar, e fui pro portão só pra ver Inês chegar. Anoiteceu e ela não voltou, fui pra rua feito um louco pra saber o que aconteceu. Procurei na Central, procurei no hospital e no xadrez. Andei a cidade inteira e não encontrei Inês. Voltei pra casa triste demais. O que Inês me fez não se faz. E no chão, bem perto do fogão, encontrei um papel escrito assim: pode apagar o fogo, Mané, que eu não volto mais.”

Mas, a tarde não foi somente para contar histórias de mulheres de saco cheio. Senão, vejamos: nosso amigo Simão, levou um texto fora do tema e distribuiu cópias em forma de bilhetes bem dobradinhos. Dizia Simão que o texto era um bilhete deixado na porta da geladeira por um senhor casado e estava endereçado à sua esposa. Esse senhor casado, coincidentemente, também estava de saco cheio e disse que ia embora, sem mais delongas. O texto de Simão, para ser mais autêntico, estava escrito à mão, isto é, à caneta. Estava em forma de poema: “Poema crônico”, este era o título. Eu brinquei com Simão dizendo que ele fez um texto revanche aos textos das mulheres.

O mais interessante é que cada um dos autores tinha feito seus contos em casa, sozinhos, sem combinar uns com os outros. Pelo resultado do trabalho, parece até que tinham feito em conjunto, combinando tudo. o resultado foi harmonioso, a meu ver. Uma delícia.

Além das leituras e comentários dos textos, tivemos a presença de Veruska, companheira de André Ricardo o Grande, que nos deu informes sobre o bazar de Natal a ser realizado pelos paroquianos da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima, em Miramar. O Clube do Conto se fará presente ao bazar, com direito a duas tendas, onde podemos expor nossos produtos, livros, cds, artesanatos, folhetos, etc. Fiquei de conseguir um megafone com Nara Limeira para que nossas vozes sejam melhor escutadas ao longo do evento, pois pensamos em fazer performances, ou seja, leituras de nossos contos. Quem puder dramatizar as vozes, melhor ainda.

Ah, o tema da próxima semana: “TRAVESTI”

Sem mais a tratar, assino-me burocraticamente.

Dôra Limeira

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Ok, lá vai uma ata meio vagabunda...

Reunidos no sábado passado, 25 de outubro de 2008, com as bençãos da biblioteca aberta, foram compor a mesa os digníssimos Antonio Mariano, Ronaldo Monte, Dôra Limeira (esse acento não vai cair, com a reforma ortográfica?), Valéria Rezende, Kézia, André 1 e André 2. Foram lidos os contos referentes ao tema Desabrigo, também teve distribuição de presentinho de Valéria de suas andanças por meio mundo e também alguns informes (incluindo um projeto de bazar para dezembro e que colocarei nestes dias aqui para discutirmos encontros...)
No mais, qualquer omissão na atal, descontem um pouco, que ainda estou zonzo de sono. Me parece que o tema ficou livre...me corrijam, por favor...

André Ricardo

quarta-feira, 22 de outubro de 2008


Sábado passado, dia 18 de outubro, ficamos ao desabrigo, no sereno, feito gatos vira latas enjeitados. Mas assim mesmo, não miamos desesperadamente, correndo atrás dos seios de alguma mãe ou de alguma filha da mãe. Preferimos adotar o "DESABRIGO" para ser o tema desta semana. À beira de um quiosque na praça da Paz nos reunimos eu, Ronaldo, Barreto, André Ricardo o Grande, um amigo de André Ricardo, Antônio Mariano e três meninas de quem não recordo os nomes agora. Carlos Cartaxo chegou esbaforido, retardatário. A maioria levou conto novo, saido do forno. Somente eu assumi que meu conto era velho, mexido, revirado, requentado em forno de micro ondas. Fora isso, falamos de bem e de mal de quase todo mundo que estava ausente. Tomamos água mineral, coca-cola, fanta, eu tomei água da cagepa, tomamos cafezinho, comemos amendoim torrado e também cozinhado. Dizem as más línguas que amendoim cozinhado é mil vezes mais afrodisíaco, principalmente se o sujeito der umas tapinhas em lugares estratégicos onde as casquinhas de amendoim cairem. Mas não estou falando, vejam bem. Estou só dizendo. Quero saber se alguém procurou saber a razão de terem deixado a gente ao relento, desabrigado sábado passado.
Enfim, terminei.
Beijús com tapioca.
Dôra

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Ata da sessão de leitura do Clube que não houve

Aos vinte dias do mês de setembro do ano de dois mil e oito, às dezesseis horas, na sala da Indústria do Conhecimento do SESI localizada na Praça da Paz, no bairro dos Bancários, na cidade de João Pessoa, estado da Paraíba, encontrando- se lá a senhora Jadercy, responsável pela biblioteca e pela estação digital, compareceram os escritores Carlos Cartaxo e Antônio Mariano. Como o quorum era pequeno e apenas Cartaxo tinha trazido uma história curta para leitura, resolveu-se esperar por mais duas ou três vivalmas literárias, que até às dezessete horas e quinze minutos não chegaram. Discutiu-se que é cada vez mais urgente a necessidade de se ter mais audiência para as leituras; que cada um de nós poderia convocar e tentar trazer para todo encontro pelo menos dois ou três amigos; que se assim fizéssemos, mesmo quando fossem poucos os contos a serem lidos, a sessão poderia render com discussões entre os presentes; que é necessária uma curta nota semanal para a imprensa a fim de constar nas agendas dos jornais e em pequenas notícias no rádio e na tevê; que é necessário um pequeno banner afixado na parte externa do local com dizeres do tipo "sessão de leitura do Clube do Conto da Paraíba, aqui e agora. Entre!"; que faríamos contato com o gerente Marcelo Krau neste sentido; que o aviso de "fechado" que a funcionária tem colado na porta de vidro pode fazer com que muitos visitantes passem ao longe concluindo que não há ninguém ali; que o projeto do Clube do Conto é muito valioso e precisa do entusiasmo de todos nós; que fica mantido o tema do conto a partir da tela "Trigal com corvos", de Van Gogh para o próximo sábado. Nada mais tendo a ser feito ali, demos por cancelada a sessão leitura e agradecemos a colaboração da funcionária, indo os dois contumazes escritores tomar algumas cervejas numa barraquinha da Praça da Paz.