domingo, 1 de maio de 2011

Oh! e agora quem irá fazer a ata?


Ata referente ao dia 30 de abril de 2011.

Deu a hora, cadê os contadores de histórias? Pouco a pouco, cada um com sua lenda, foi chegando para ler. Depois disseram que estavam a me esperar, e então eu, toda prosa, disse que já podiam começar. Laudelino não fez conto, mas ajudava os outros a contar: “bote moral Mayara, senão nunca vai começar”. Mas antes da minha moral fabulosa existiam outras fabulosas morais a escutar, e até ouvintes visitantes, que quiseram a nós se juntar. Ou será que disseram vir ao conto, mas queriam mesmo ver o mar? Era Bruno Gaudêncio e Bruno Ribeiro, achando que um é pouco, vieram os dois, conto certeiro. E Carlos Cartaxo veio de chapéu, talvez pra se proteger, se caísse chuva de conto do céu. João Matias, vê se não esquece, traz o livro pra Valéria, ouvi você comentar: eu virei no próximo sábado, então a gente vai te esperar. Wander, lá de Itambé, sem nenhum estranhamento, agora mora em João Pessoa, e fez parte do clube a contento. Dôra comemorou, gostou do tamanho da letra de algum conto encantador. Vivi, dona de um sorriso largo, era a leitora oficial, lia tudo e se divertia, com cada conto até o final. André, em seu reinado, foi super elogiado, com o ilustre domador. Luciana não trouxe fábula, mas quem disse que precisa? Com um texto daqueles, qualquer personagem vira artista. Norma e seu lindo conto, da vassoura e da bruxinha, na verdade era tudo um sonho, panacéia ainda existia. Joedson e sua profundidade, tem talento até demais, trouxe um conto que fez bem e não traria se fizesse mal. Beto foi proibido de ler o sarau, mas logo se precavia, trouxe a modinha do Beto, só abraço, sonho e fantasia. A Romarta sentou ao meu lado, tão doce essa menina, chegou quietinha e calada, mas só mesmo no conto existia a preguiça. Bonifácio, que susto, disse só para brincar, que era garoto programado, desses que é melhor não comentar. E que fique bem claro a todos, o clube é muita diversão, você escuta, conta e opina e no fim há sempre afinação. E novamente, eu faço a ata, rimada, e com sutil disposição. Agora só um lembrete final para os contistas de plantão, o horário é cinco da tarde, então por favor, prestando atenção. Então, foi dada a largada, todos convidando a inspiração, buscando criar um belo conto pra nossa próxima reunião; lembrem de adoçar as palavras com muita, muita emoção, afinal, vamos investir em nossos textos, doses de Manoel Bandeira, o grande poeta do coração.

Mayara Almeida

Um comentário:

carloscartaxo disse...

O que seria de todos nós se não fossem essa mulheres escritoras e criadoras maravilhosas? Isso é muito mais que uma ata, é uma chuva de motivação, recheada de inspiração...
Carlos Cartaxo