terça-feira, 31 de maio de 2011

Ata em dois atos

Ata referente ao dia 28 de maio de 2011.

I Ato

Norma, Regina Lopes e eu, fomos as primeiras a chegar.
Na expectativa da vinda dos(as) outros(as) membros do Clube resolvemos esperar um pouco.

...

E mais um pouquinho.

...

Bem, depois optamos por dar início à reunião. Regina Lopes leu Poesia, seu conto encantado, Norma leu Chefinho, conto baseado em uma das obras de Zé Lins, e eu lia Chuvas de Fogo quando Jéssica Mouzinho chegou trazendo recordações. Logo após vieram Dôra e Wander, que também trouxeram contos.

II Ato

Norma finalmente confessou que André estava chegando. E era verdade, ele veio, mas não sozinho, com Regina Behar que trouxe um João todo danadinho, em seus escritos.

Quem mais veio? Laudelino, que soprou: Faz a ata em dois atos! E Cartaxo (reconhecido à distância por conta de seu inseparável chapéu) e ainda Tarcísio (um dos organizadores da Semana Cultural José Lins do Rego) que veio realçar as coordenadas da nossa participação nesse evento: “Sábado, 04 de Junho, às 20:00 horas no Espaço Cultural”. Perfeito Tarcísio! Estaremos lá!

Maria Romarta

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Querida ata...

Ata referente ao dia 21 de maio de 2011.

Querido diário,

Depois de uma sexta complicada e da incerteza de ir ou não ir ao Clube do Conto... Cheguei! E como não foi diferente, fui muito bem recepcionada. Cheguei tímida, Calos Cartaxo até pediu que eu soltasse meu “carioquês”, mas continuei “altistando” calada. Confesso que estava insegura, pois ali na minha bolsa eu levava meu primeiro conto.

Conto que teve o tema repleto de palavras, inclusive a complicada palavra Topônimo escolhida por André, que parece que não caiu muito bem para ninguém. Joedson foi o único que “burlou” a palavra em seu soneto e colocou a PARAÍBA para se destacar.

Continuando... falando dos contos, veio André e seu conto necrófilo, que para mim pareceu um pouco assustador. Mayara também apresentou o dela, um conto sem título, porque, segundo a mesma, já existiam palavras demais para tal. E fugindo do tema e nos levando para o universo animal, tivemos o conto da mineira Regina Lopes.

Sander e Norma, também estiveram em nossa reunião, mas cheguei atrasada e não pude presenciar se os dois fizeram contos.

O Grupo estava inspirado, e sugeriram quatro temas para esse próximo final de semana: Mulher Morta, Pudim de Ameixa, Transtorno e Matéria de Jornal. Ainda estou em dúvida qual irei escolher...

Também recebemos dois convites:

Para o Sarau Poético do grupo Caixa Baixa que nossos colegas Sander e Joedson participam, o qual acontecerá no Salão Panorâmico da Estação Ciência no dia 25 de maio, às 19h.

E o convite para fechar a Semana Cultural José Lins do Rego, no Espaço Cultural no início de Junho.

Legal, né ?

Como novata eles me deram um trote, e sugeriram que eu fizesse a Ata da semana.

Caramba diário, será que consigo?

Jéssica Mouzinho

domingo, 15 de maio de 2011

Clube do Conto no país das maravilhas

Ata referente ao dia 14 de maio de 2011.

"Nesta direção", disse o Gato, girando a pata direita, "mora um Chapeleiro. E nesta direção", apontando com a pata esquerda, "mora uma Lebre de Março. Visite quem você quiser, são ambos loucos."

"Mas eu não ando com loucos", observou Alice.

"Oh, você não tem como evitar", disse o Gato, "somos todos loucos por aqui. Eu sou louco. Você é louca".

"Como é que você sabe que eu sou louca?", disse Alice.

"Você deve ser", disse o Gato, "Senão não teria vindo para cá."

Mas somos, estamos sempre aqui. Não temos muitas noções. Teimamos. Com um giro avassalador, a vida em espiral passa por aqui. Somos muitos e somos poucos, raros e comuns. Nossas fronteiras ultrapassam o papel, mas ponderamos com a boca, limpamos os excessos -papéis também são guardanapos. E em vez de chá, vezes tomamos café, vezes açaí - o que é um produto do país das maravilhas do Pará.

Com o tema preguiça, iniciamos os trabalhos deste último sábado com casa cheia. Estávamos, evidentemente, na toca do conto, meio aberta, plana sobre o bairro dos Bancários. Em forma de culto, entoamos os contos da vez. Luciana, além da leitura do seu conto, trouxe amigos (Ellen, Esteban e Jessica), provando, mais uma vez, a capacidade infinita que temos de acolher os novos. Vivi começou de mau humor e terminou rindo. Valéria discutiu formas do soneto com Joedson. Laudelino apresentou, com muito esforço de papel e tinta, uma idéia aproximada da antologia que vamos publicar este ano. As caricaturas também fizeram sucesso, obra do mestre Raoni. Romarta leu dois contos (na voz emprestada deste aqui) Também estiveram presentes Cleber e Mayara, inspiradora da ata que deveria versar sobre maravilhas, mas não vai mais fundo. Alfredo entrou novamente de gaiato falando de instrumentos musicais. Regina corrigiu contos e deu início aos temas possíveis para o próximo sábado.

As palavras-temas foram escolhidas para compor um tema maior, o do conto feito com determinadas palavras. As palavras foram TOPÔNIMO, SONETO, CORNETA, CABELOS, APARELHO DENTARIO, CIÚME, OCORRENCIA POLICIAL e duas ilegíveis que, até que a autora da caligrafia se pronuncie, ficam de fora. E assim, a ata está feita.

André Ricardo Aguiar

Adendo: em tempo, o tema é escrever um conto que contenha as palavras TOPÔNIMO, SONETO, CORNETA, CABELOS, APARELHO DENTARIO, CIÚME, OCORRENCIA POLICIAL, COTIDIANO e DINAMITE.

Laudelino

domingo, 1 de maio de 2011

Oh! e agora quem irá fazer a ata?


Ata referente ao dia 30 de abril de 2011.

Deu a hora, cadê os contadores de histórias? Pouco a pouco, cada um com sua lenda, foi chegando para ler. Depois disseram que estavam a me esperar, e então eu, toda prosa, disse que já podiam começar. Laudelino não fez conto, mas ajudava os outros a contar: “bote moral Mayara, senão nunca vai começar”. Mas antes da minha moral fabulosa existiam outras fabulosas morais a escutar, e até ouvintes visitantes, que quiseram a nós se juntar. Ou será que disseram vir ao conto, mas queriam mesmo ver o mar? Era Bruno Gaudêncio e Bruno Ribeiro, achando que um é pouco, vieram os dois, conto certeiro. E Carlos Cartaxo veio de chapéu, talvez pra se proteger, se caísse chuva de conto do céu. João Matias, vê se não esquece, traz o livro pra Valéria, ouvi você comentar: eu virei no próximo sábado, então a gente vai te esperar. Wander, lá de Itambé, sem nenhum estranhamento, agora mora em João Pessoa, e fez parte do clube a contento. Dôra comemorou, gostou do tamanho da letra de algum conto encantador. Vivi, dona de um sorriso largo, era a leitora oficial, lia tudo e se divertia, com cada conto até o final. André, em seu reinado, foi super elogiado, com o ilustre domador. Luciana não trouxe fábula, mas quem disse que precisa? Com um texto daqueles, qualquer personagem vira artista. Norma e seu lindo conto, da vassoura e da bruxinha, na verdade era tudo um sonho, panacéia ainda existia. Joedson e sua profundidade, tem talento até demais, trouxe um conto que fez bem e não traria se fizesse mal. Beto foi proibido de ler o sarau, mas logo se precavia, trouxe a modinha do Beto, só abraço, sonho e fantasia. A Romarta sentou ao meu lado, tão doce essa menina, chegou quietinha e calada, mas só mesmo no conto existia a preguiça. Bonifácio, que susto, disse só para brincar, que era garoto programado, desses que é melhor não comentar. E que fique bem claro a todos, o clube é muita diversão, você escuta, conta e opina e no fim há sempre afinação. E novamente, eu faço a ata, rimada, e com sutil disposição. Agora só um lembrete final para os contistas de plantão, o horário é cinco da tarde, então por favor, prestando atenção. Então, foi dada a largada, todos convidando a inspiração, buscando criar um belo conto pra nossa próxima reunião; lembrem de adoçar as palavras com muita, muita emoção, afinal, vamos investir em nossos textos, doses de Manoel Bandeira, o grande poeta do coração.

Mayara Almeida