segunda-feira, 18 de abril de 2011

Tem espaço pra mais uma ata?

Ata referente ao dia 16 de abril de 2011.

Um sorriso e boa noite. Tem espaço pra mais uma? Teeeem. Um coro responde. E que bonito. Gente pensante sorrindo, isso sim é uma arte em extinção. Ora da apresentação, bem breve, de leve, mas de coração. Valéria, dentro do eixo certo, me convida para sentar. Eu ouvia, atentava: tanta gente escrevendo bonito, a cada lida me alegrava. Só uma dúvida ficou no ar, sobre a história de Fernando e Osmar. Até agora não sei se eles foram até lá. E hoje, será que alguém virá?

Tiago, calado, do meu lado, escreveu um conto inacabado sobre o seu coração decretado. Laudelino chegou atrasado e entregou cartõezinhos pra compensação, uma boa dose de pensamento e ação. André, o leitor escolhido pelo grupo que quer se lido, mas não quer palavrear. Literariamente classificando, ele se punha a apresentar. Joedson, do lado de lá, recitou a coisa, mistério do “ao seu daqui não saio”. Confusão misteriosa, isso é que é sublimação. E Joana Belarmino, contou, e não trouxe o vinho, que tomou junto ao silêncio, personagem da contação.

Estavam próximos Cléber, Eli, Mariana e Vivi, ouvintes delicados das palavras que surgiam dali. Mas alguém resolveu cortar o cabelo. É isso aí, clube do conto é zelo e também boa educação: “volto já, se alguém quiser, pode ocupar meu lugar”.

Ainda teve a Norma, e a personagem filha de fada e de bruxo, era cada interessante absurdo, que teve também quem discordasse disso tudo. Aqui é assim, traz o conto que a gente aumenta e pronto. Beto trouxe o sarau, e ria quando ia explicar: o que é isso, escreveu e não dá pra contar? Desse jeito, o estagiário vai ganhar o seu lugar. Cartaxo, Gláucia e Luciana, olhares e vozes atentos à discussão, pensamentos que ensaiam a ação. E assim, ficou decidido um novo tema para a próxima reunião, mesmo diante da quase inexistente votação. Até Freud entrou na história sem convite ou permissão. E lá fui eu, a novata, a que vai fazer a ata. Dá um desconto Mayara. Esse é o clube do conto. Então pronto? Nem tanto. Só por enquanto.

Mayara Almeida

4 comentários:

Anônimo disse...

Bravo, Mayara, pela ata e pela disposição de sofrer alegremente a prova de fogo dos novatos, em vez de fugir espavorida! estava escrito nas estrelas que eu tinha de encontrar você na livraria naquele sábado de manhã! Valéria

Bonifacio Segundo disse...

Começou com o pé direito no Clube. Parabéns pela ata.

Andre disse...

Caprichosamente deu conta do conto em ata, alinhavando matéria documental com observações de muito gosto. Parabéns!

Amanda Lemos disse...

Muito interessante o blog !
Deixo o meu aqui caso queira dar uma olhada, seguir...;

www.bolgdoano.blogspot.com

Muito Obrigada, desde já !