Ata referente ao dia 23 de abril de 2011.
O velho e bom xadrez e as peças desbotadas. Peões avançam na casa do conto. Rainha treme nas bases. Ninguém nota, mas aquela mesa com um tabuleiro e táticas de guerra é o cenário do Clube do Conto. Até porque, escrever um conto tem muito de jogo. Armamos ciladas, trapaças, reviravoltas. Tudo o que a arte de Capablanca tem. Começamos umas partidas depois que voltei da casa da rainha, ops, Valéria. Já a postos a nova Mayara, Joedson – que faz o soneto melhor que a emenda – e Beto. Logo a seguir, Ronaldo é resgatado do café (cavalo à esquerda da torre) e estamos com Laudelino, que completa um lance. Romarta pula duas casas e anuncia captura de contos. São lidos contos e trechos de romances em grandes diagonais. Beto anunciou para daqui a quatro capítulos o xeque-mate do sarau. Houve também lances de açaí. Houve conversas de todo o tipo, a título de abertura. E no mais, os sempre velhos recursos de escolher um tema, o que resultou em: Fábula. E assim termina a ata sem moral.
André Ricardo Aguiar
2 comentários:
Muito bem André. Ótimo jogo de palavras. Ganhar a partida te inspirou direitinho! Mayara
Postar um comentário