Integrantes desta ata:
Alfredo Quadro, André , André R. Dias, Dôra Limeira, Joana, Valéria Rezende, Beto Menezes, Eli, Bonifácio e Vivi, Bené, Vivi-2, Marluce, Luciana e David e Hildeberto (visitantes).
O conto late, esperneia, esbraveja, contorce, regride, pulsa, compensa, prescreve, urde, turge, brama, exalta, alardeia. O contista planeja, sopesa, solfeja, brune , lapida, entra-e-sai, diz-que-me-diz, torneia, assalta, ponteia, tricoteia, se esgueira, edita, corta, resume, expande, caça. E o verbo, com a dança abismal de ser tantos, se faz.
Alfredo Quadro, André , André R. Dias, Dôra Limeira, Joana, Valéria Rezende, Beto Menezes, Eli, Bonifácio e Vivi, Bené, Vivi-2, Marluce, Luciana e David e Hildeberto (visitantes).
O conto late, esperneia, esbraveja, contorce, regride, pulsa, compensa, prescreve, urde, turge, brama, exalta, alardeia. O contista planeja, sopesa, solfeja, brune , lapida, entra-e-sai, diz-que-me-diz, torneia, assalta, ponteia, tricoteia, se esgueira, edita, corta, resume, expande, caça. E o verbo, com a dança abismal de ser tantos, se faz.
Há reuniões que ultrapassam o limite. Encontros que, ao sabor do acaso, tramam emboscadas, tramando histórias e ligações. Há sábados que estão mais para Decamerão do que para Robinson Crusoé. Como foi o caso do último conto-ry-club day. Com o tema bem palpável do conto cego, muito neguinho se viu em maus lençóis para adivinhar o escritor oculto nas bem-traçadas linhas. Mas antes de começar a brincadeira, o sábado em questão começou com um “ô-de-casa” peculiar. Recebemos a visita de Luciana e David. Curiosos com os eventos culturais, Luciana, que trouxe um folheto do seu curso de Yoga, pretende produzir uma revista e quis tomar consciência do clube do conto para divulgar nosso grupo. Entusiasmada, acabou participando efetivamente da brincadeira. Também recebemos a visita de Marluce, uma amiga virtual de nossa Joaninha, escritora infantil publicada e bem ativa nos périplos culturais. E o sábado avançou seus passos de bengala tateante e a tarde foi escurecendo até termos a mesa mais animada do Coelho’s tomada de convivas, integrantes e adjacentes. Os tantos contos que chegaram em papéis foram misturados em um saco e sorteados ao acaso para leitura. Depois dos trabalhos ficcionais postos para voar, partiu-se para mais uma etapa: a votação do conto que chamou mais atenção (Carlos Cruz, de autoria de Betomenezes) e a estatística de qual conto pertencia a qual autor. Boa parte dos contistas foram identificados, mas muitos também foram confundidos pelos estilos.
Como a tabela não pode ser nítida, produzida numa bic sofrível, ficamos ao menos com a idéia abstrata de que a diversão da modalidade poderá ser repetida todo mês (tempo ideal para não tumultuar tanto o restaurante com vozes e grasnidos de maritacas do conto). Tivemos um contista ausente que trouxe(?) o seu conto e o nosso Barreto também tomou a palavra em forma de barulho ao fundo.
Ao fim da festividade, o Clube do conto não fechou propriamente em um tema. Cláudio tentou pela enésima vez o seu tema “aliás”, que aliás, não teve sorte melhor. Mas a ata o homenageia usando o aliás três vezes. Cláudio estará lançando seu mais novo livro nesses dias. Beto sugeriu o tema História Real, ou seja, o uso de um fato histórico tratado de forma ficcional. Vamos ver se cola. Estamos também nos trabalhos finais para seleção dos contos que formarão o novo número da revista. Por último, através de Alfredo, recebemos convite, ainda passível de reunião, para tentarmos um movimento ou evento ligado à literatura, feira de livros, baderna, que seja, no MAG Shopping. O assunto será abordado no breve futuro. Esta ata também contou com o patrocínio das pastilhas Walda, do creme para assaduras, Pregol e dos restaurantes concorrentes Paca’s, Tatu’s e Cotia’s Not.
The End.
4 comentários:
O Clube do Conto é inegotável. As atas de reujniões têm sido uns primores. Parabéns, André. Há quem cogite publicar um livro somente de atas. Vamos pensar num título? Que tal: "Ateando o fogo contra o esquecimento"?
Dôra Limeira
Ou então outro título: DE ATAS E CORDAS: QUEM NÃO SE AMARRA NUM CONTO?
Muito bom, André!!!! Vamos instituir um prêmio para quem bolar o melhor título pro livro das Atas... Vombora?
Dôra Limeira
Eu pensava que fosse uma ata cega, ou seja, o ateiro que redigiu a ata não tinha participado da reunião. Mas, me enganei, acho que isso de ateiro relatar uma reunião sem participar dela só acontece nos atos secretos do senado... heheheh!
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