domingo, 1 de fevereiro de 2009

Ata às pressas de um encontro histórico

O Clube do Conto, grupo tão antigo quando a lenda da fundação dos Bancários, esteve ontem reunido nas imediações da Praça da Paz para um momento ímpar. Para quem acompanhou a odisséia, depois de quase setecentos contos, incontáveis encontros, busca de lugares os mais estranhos e acessíveis, idas e vindas de companheiros de caravaba e paragem, ontem, sábado, às 17 h e mais um tanto, recebemos através da equipe da Funjope, nas figuras de Petra, Déa, Alexandre Macedo e de Walter Galvão a tão esperada antologia Histórias de Sábado.


capa da antologia

Na primeira parte do nosso encontro, mesas postas e alguma luz natural, começamos os trabalhos ficcionais com a presença dos personagens que fazem o Clube: Valéria e Isabel, o filho pródigo Raoni (e a namorada Tamires), Dora, Carlos Cartaxo e Débora, Alfredo e sua mineirice, Barreto, Valéria, André I, Laudelino e o fotógrafo Adriano. Na mesa, além de alguns exemplares da antologia, um bolo encomendado de perfeita simetria e gulodice (olhares atentos tanto nos contos quanto na iguaria), contos sobre coveiro e convidados – Clarilene ou Clara, sua mãe e um amigo.O tema escolhido, no final, foi duplo: ou livro ou lenda (embora Dorinha tenha dito livro lendário).

Em breve consideração, Walter Galvão mostrou-se interessado em manter um diálogo com as manifestações artísticas e a Funjope, e em particular com o Clube do Conto, no tocante às possibilidades de interação com a comunidade e com os projetos que aí poderiam se encaixar. Também foi salientado um encaminhamento para o lançamento da antologia, com a possibilidade do Clube vir a lançar em março na Estação Ciência – ou talvez no Sagarana. Também me prontifiquei a estar em contato com a Funjope, fazendo a ligação entre o grupo e a atual gestão, no interesse de ambos. Nesse ínterim, buscamos os livros e fizemos a divisão acertada entre os autores – embora alguns ausentes receberão assim que for possível. O Clube do Conto se despediu de mais um sábado ciente de que fizemos história e de que somos um grupo com estilo único. A prova disso está no trânsito constante de novos integrantes, visitantes e nas possibilidades mais profícuas do ato de contar história, seja num banco de praça, no batente de um shopping, numa biblioteca ou de bar em bar. A ata está sujeita a acréscimos de quem quiser dar o bom pitaco. Aguardemos.

André

Um comentário:

Anônimo disse...

foi eu ou dora que começou com essa história de livro lendário? tou a fim de criar intriga num momento histórico desses. hahahah! valeu pela ata andré!