segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Um encontro quase intimista


No último dia 10 deste mês, sábado, tentamos retomar os encontros aos sábados, depois do recesso das festas de Natal e Ano Novo, recesso mais ou menos longo. Como todos sabem, a biblioteca onde normalmente acontecem as reuniões está fechada, de recesso até começo de fevereiro. Assim, sábado fizemos “ponto” no quiosque mais próximo. As funcionárias nos cederam mesas e cadeiras. Montamos nosso circo numa área descoberta e gramada, na orla do quiosque. A temperatura esteve agradável. André e eu fomos os primeiros a chegar. Esperamos algum tempo, mais algum tempo e já desconfiávamos que talvez não comparecesse viv´alma. Quando elocubrávamos sobre o assunto, eis que surge Roberta Vanessa trazendo um convidado visitante, o Paulo Vinicius. Após os efusivos cumprimentos, abraços e beijinhos, começamos a nos organizar em volta de uma mesa. De acordo com o que nos informaram, não se pode ocupar mesas e cadeiras de quiosque/bar sem comer nem beber nada. De repente, pensamos: faz sentido, mas poxa... assim foi demais... e se não tivéssemos levado uns trocados? Felizmente, André Ricardo o Grande pediu uma água mineral com gás e Paulo Vinicius pediu um sanduíche não me lembro agora de que. Quitada a nossa pequena dívida, o papo transcorreu agradável, ora sério, ora abobrístico (cheio de abobrinhas).

Falamos sobre nossa presença em orkuts. Chamamos a atenção para o álbum de Roberta Vanessa, aliás álbum lindo. Roberta Vanessa, além de ser uma moça bonita pessoalmente, é fotogênica e criativa.

Trocamos idéias sobre literatura de modo geral e sobre o Clube do Conto, especificamente. Paulo Vinicius elogiou nosso blogue como instrumento de divulgação, especificando a importância de se dar prosseguimento à história do Clube do Conto postada no blogue. Paulo Vinicius registrou que a história parou em determinado ponto e não teve continuidade, o que é uma pena, segundo ele.

Se não estou esquecida, Roberta Vanessa e Paulo Vinicius fizeram relatos bem humorados de como, onde e quando ouviram sobre a existência de um tal “Clube do Conto”. Aliás, Roberta e Paulo têm uma história digna de figurar nos anais do clube. Ambos se conheceram numa sala de bate papo da UOL. E no bate papo, conversa vai, conversa vem, Vanessa falou pro Paulo sobre o Clube do Conto. Paulo é estudioso da Lingüística, interessou-se e pronto. Resumindo, sábado, chegaram os dois.

Estivemos, portanto, nós quatro no quiosque para a reunião: André, Roberta, Paulo e eu. Quorum pequeno, claro, quantitativamente. Mas enorme em interesse e qualidade. Aliás, foi um encontro quase intimista e, como tal, deixou que as pessoas se sentissem mais à vontade do que comumente.

A conversa se desenrolou animada em torno de temas como internet, blogues, orkuts. Concordamos que a internet é um excelente meio de aproximação e cada um de nós, informalmente, narrou experiências pessoais, pitorescas e inusitadas relativas ao assunto virtual.
Finalmente, chegamos à última parte da reunião: leituras e comentários dos contos. André Ricardo leu seu conto publicado no último Correio das Artes, sobre um tema antigo: “espelho”. Roberta Vanessa leu o seu “Ida e não ida”. Eu li o meu conto novo o “Rosas e urtigas para uma menina”. Depois das leituras, comentamos, e todo mundo concordou que o conto não precisa ser muito explicativo nem precisa ter um fechamento com final explícito.

E o tema para a próxima semana? Ah... Esquecemos de definir um tema. Mas proponho que, se alguém comentar esta ata, que deixe sua sugestão de tema. Ou que deixe a sugestão de tema na lista de discussão.

Essa é minha interpretação do que aconteceu sábado passado. Se alguém quiser fazer alguma correção ou tiver outra interpretação segundo sua ótica, sugiro que se expresse. No blogue cabem quantas postagens ou interpretações forem necessárias.
Abraços e até o próximo sábado, no mesmo quiosque.

Dôra Limeira

(A foto que ilustra o texto foi tirada de www.centrohipicoguararema.com.br)

5 comentários:

Késia Mota disse...

Legal. Pena que eu não pude ir.

Gostei da minuciosa ata.

Até a próxima reunião de tema livre, pelo visto.

Bjs.

Anônimo disse...

Ótima ata...vou sugerir dois temas, mas que podem também ser descartados: Um verso de Wallace Stevens (Dia é desejo, noite é sono) e a Má vontade (em homenagem à dona do primeiro quiosque, toda delicada dizendo que a gente nem pede licença e vai pegando a mesa...rs) Adorei o encontro, o que garante aquela sempre e boa assertiva de que vivemos à beira do imprevisível cotidiano...

Roberta Crispim disse...

owwwwwwwun, adorei a ata! semana que vem estaremos de volta! obrigada aí pelos elogios!!!
bjin!

Anônimo disse...

Ata quase machadiana, né, Dora? Os detalhes foram surpreendentes, principalmente pelo fato de enfatizar os trocadinhos que devemos levar heheheh

Alfredo Alves Albuquerque disse...

Oi, pessoal. Meu coração ficou apertado por não ter ido. E eu, por carregá-lo, sofri as consequências. É que estou em Minas e só volto dia 26. Mas tentarei fazer o para-casa por aqui. Sejam todos bem vindos. Valéria, estou querendo pitacos no meu livro, ok?
Um abraço a todos. E até fevereiro.
Alfredo.