Chegamos mais ou menos ao mesmo tempo, eu e Valéria no café e Carlos Cartaxo, o mais pontualmente britânico, no terraço. Cartaxo desceu para, gentilmente, como bom cavalheiro, nos fazer companhia. Terminada a pausa do cafezinho, subimos, esperamos um tanto e, intuindo ausências não justificadas, começamos a sessão ordinária (no sentido formal do termo) às 18:00, maldizendo os ausentes. Para não variar os temas e manter a rotina, falamos mal dos faltosos, reclamamos do horário flutuante que nos estimula as despresenças porque sábado é dia de compromissos noturnos frequentes e nos prometemos exigir do coletivo, pela enésima vez, que comecemos às 18:00 horas, mas duvido que funcione. Essa enrolação toda é porque tivemos poucos contos para relatar, na verdade fomos salvos pelo bravo Cartaxo que leu uma comovente história, de sua autoria, intitulada "Lau", que Lau perdeu de ouvir porque não estava lá. No meio da leitura chegou uma contista atrasada, Suenia Sousa (correto Cartaxo?) carregando pela mão a bela miniatura de si mesma, chamada Sofia. Terminada a leitura do conto, conversamos umas poucas potocas, depois Cartaxo nos contou peripécias de sua defesa de tese, provocamos Sofia para dar nome ao cachorro de estimação que apertava embaixo do braço e que se não fosse de pelúcia tinha morrido sufocado e votamos no tema para sábado que, em homenagem à infância, será cachorro. Nada mais havendo a relatar, eu, Regina Behar,vou encerrando por aqui, esperando encontra-los no próximo sábado, às 18:00 horas, pontualmente, no Shopping Sul.
Regina Behar
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