Ata referente ao dia 24 de novembro de 2012.
E lá vão eles, em formato de livro
dizer que são livres – e são.
Como Sansão indo ao cabeleireiro.
Como Tristão dizendo: me larga Isolda!
Como João, não o Guimarães, mas qualquer João.
O leitor, ah o leitor!
Assim foi o sábado, dia do Senhor
(mpb de um lado, na praça, procissão à véspera
Do barulho, na rua).
Entre uma coisa e outra,
Deus há-de. O Sertão são os contos, os causos,
O redemoinho.
Contistas à mão cheia.
Como o canto da sereia, só que no seco.
No piso do shopping em vão. Todos de esguelha.
Pé de conto nasce a todo instante. Colher é que são elas.
O tema é orelha.
André Ricardo Aguiar