domingo, 21 de outubro de 2012

23 minutos: uma ata de relógio


Ata referente ao dia 20 de outubro de 2012.


Com o clube do conto não há quem troça. E não há quem força. Feito marchinha de carnaval, passeata do Solidaridad, ritual de acasalamento das tribos massai, estamos nem aí, mas o nem-aí fica no shopping plantado em pleno bairro. Fomos apresentados, não há o que discutir: conto e contistas dão as mãos. Este sábado não é exceção (vasto, vasto, vasto mundo, mais fácil é Drummond pedindo a rosa do povo). Vamos ao novo: Então vamos furar! disse um conto, a certa altura, do Betomenezes. Prontamente, pode dizer...

Às 18 horas e pouco ou mais ou menos este horário uma ruma de contistas rumaram para os costados do SS e com certa dificuldade exigiram as tais ditas cadeiras de plástico e assentaram bundas. Norma em bordado, Déa em ponto, Dôra em primazia, Gilmar e Glícia, renovados, Beto e Lau, jograis em cena, Sergio em degrau, Regina em Behar, André e Manuela em banco. O tabuleiro de contos teve algumas casas preenchidas, as jogadas foram ficcionais e os ausentes não foram baixados em download, a conexão estava péssima, menos para os presentes (wi-fi). Foram lidos contos e outros tantos sonhados. Um fato pitoresco foi a distribuição da obra de Maria José Limeira para os presentes. Caixa-surpresa do encontro. 

Esta ata faz um pequeno recesso para as notícias futuras. Votação dos temas com direito a segundo turno, acabou, por um nariz, o tema dos 23 minutos, tempo mais que suficiente para que uma ata seja feita com esmero e distinção (não esta, que ainda é candidata a estes cargos).

Por fim, já é tempo de acabá-la. O referido é verdade, etc, etc, etc.

André Ricardo Aguiar

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