segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Ata dia 28 de Agosto de 2016

PORQUE ERA SÁBADO E FOI DIA DE CLUBE, ESTAMOS AQUI PARA CONTAR

Regina Behar

Imagem retirada da internet

Éramos três, quase fomos quatro, não fosse a traição de Sérgio Jamma que apareceu no café do Shopping Sul, mas não ficou. Ele, Tatiane e a fada Morgana iam visitar um parque encantado! Se a pequena fada já tivesse uma varinha de condão pediria para transformar esse mundo num campo de flores sem maldades e sem temeridades, mas ela ainda vai ser graduada na Confraria das Fadas, Mágicos e Afinse, por hora, só pode realizar o milagre de seu sorriso, que já melhora o mundo um tanto! Então, abandonados, eu e André Ricardo, após tomar expresso e comer bolo, seguimos em busca da mulher do jabuti na casa do outro lado da rua, após um telefonema em que nos convocamos para invadir sua cozinha. Seguindo a deixa de que onde estivessem dois ou três reunidos em nome da literatura, as bênçãos seriam para todos, achamos que seriamos muito melhor em três, junto com nossa amiga Valéria. Um triângulo amoroso em torno da mesa redonda se formou! Papeamos a vida, demos falta dos ausentes, deliramos projetos artísticos e eventos, pedimos as bênçãos das legiões angelicais para o Brasil nesse mês de desgosto iminente, e porque brasileiro tem mesmo muita fé na vida, reafirmamos o propósito de seguir vivendo, escrevendo e nos reunindo quinzenalmente, livremente, democraticamente. Enfim, entramos na ordem do dia e dois contos foram lidos, um escrito por mim, intitulado “Coração Ateu, gentilmente lido por André e o outro, trazido por ele, de autoria Micheliny Verunsck, intitulado “A mulher que engoliu um Pinóquio”. Tiramos a sugestão de tema para o próximo encontro: Encanamento! Boa sugestão de André que a meu ver dialoga com nossos tempos recentes e vindouros. Contrariando o desgosto, terminamos esse encontro alegremente, conspirando uma invasão do Mulherio das Letras em João Pessoa quando a primavera chegar em 2017. Mas isso a gente só conta a quem aparecer no próximo encontro, quinzenal, que assim ficou marcado para 10 de setembro. Assim termino, esperando ter sido fiel aos fatos e ao clima da noite de sábado dessa reunião do itinerante e anárquico Clube do Conto da Paraíba. Saudações literárias e democráticas, porque a gente insiste e não desiste. João Pessoa, 28 de agosto de 2016, Regina Behar.

EM TEMPO: André Ricardo Aguiar, que não revelou a idade, completou mais uma primavera em 24 de agosto, data histórica importante, pois, no já longínquo 24 de agosto de 1954, o Presidente Getúlio Dornellas Vargas saiu da vida para entrar na História, evitando um Golpe de Estado no Brasil. Sugiro que comemoremos a vida de nosso amigo desejando a ele saúde, fortuna, amores, livros e jabutis! Um bolo de aniversário também caía bem né? Vamos soprar uma velinha com André no dia 10 de setembro?

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

FAZENDO SAMBA E ATA ATÉ MAIS TARDE




                                                                  *Imagem: reprodução internet

Eu e Naldinho fizemos umas visitas e quando menos esperamos, recebemos o convite para integrar o grupo. Não entro para ocupar a cadeira de Dôra Limeira. Ao contrário, entro para encontrar, nômade, com ela num lugar muito especial da vida, o Clube do Conto. Como disse o poeta Antônio Machado, faremos o caminho ao andar. Na casa de Valéria, foram muitos alimentos deliciosos como panetone, bolos, vinho, suco, café e Contos de Natal por Luciana, Valéria, Regina e Norma. Naldinho tocou violão e mostrou novas canções do nosso próximo CD, inclusive uma inspirada no livro ‘A história que dormiu’, de Norma Alves. Depois, Valéria falou sobre o prêmio Jabuti e o processo de escolha. Os Jabutis vieram para a festa, desfilaram pelo terraço e posaram para fotos.  Eis a ata, com os sinceros agradecimentos pela doce acolhida de Norma Alves, Valéria Rezende, Regina Behar, Sergio James, Romarta Ferreira, Suênia Amani, Suênia Souza, Luciana Silveira, Tatiane Almeida, Vivi Rezende (que saiu cedo), André Ricardo (Andrezinho, que sumiu e foi encontrado tomando café na cozinha), Naldinho Braga e eu, Nara Limeira Santos. O encontro foi permeado pelos fados de Isabel. Viver isso com vocês em 26/12/2015 nos fez perceber que é Natal, sim.   Nada mais havendo a tratar, eu, Nara Limeira Santos e Naldinho Braga lavramos esta ata, consignando ainda que, nesta noite, Valéria ficou sem fumar. 

Nara Limeira

sábado, 19 de setembro de 2015

Ata 12 de Setembro de 2015

Escrevendo a ata


Por Mônica Nóbrega




É melhor fazer logo. Se ficar deixando para depois, vou acabar me agoniando mais. Vixe, como eu começo? Colocar a data e sair falando o que aconteceu numa letra legível. É, fica bem objetivo e simples. 

No dia 12 de setembro de 2015, reuniu-se o Clube do Conto na Toka do Pastel...

Eita, será que é bom colocar a hora? Acho que é.  Começar começou às 18h23, mas ninguém coloca esse tipo de hora. Botar uma hora fechadinha. 

...na Toka do Pastel às 18h20. 

Pronto. Falar agora dos presentes. Eu considero a ordem de chegada? Melhor não. Lembro nem a pau direito disso. 

Estavam presentes: Norma Alves, Raoni Xavier, Valéria Rezende, Regina Behar, Sandro Reton...

Oxe, tá escrito aqui “Retondatário”, mas acho que não é isso, não. Tinha visto hoje mais cedo no facebook. Ah, pronto. Retondário. Obrigada, internet. O que eram das atas antes de você? 

Devia ser foda, imagina a pessoa participar de um momento histórico e ter seu nome escrito errado na ata? E se outra pessoa se chamasse como o nome errado? Para história, sempre quem teria participado seria aquela outra... Enfim, retomando.

... Sandro Retondário, Joedson Adriano, João Matias, Romarta Ferreira, Tamires Ramalho  e André Ricardo. Inicialmente, foram lidos os contos que tinham ligação com o tema escolhido na reunião anterior – cadáver - e depois os de temas diversos. Valéria começou a leitura com “Cadáver” e “Laudo”, seguida por Joedson com “Cadáver adiado que procria”, Mônica...

Eita, esqueci de constar a minha participação. Pronto, aí pense num erro histórico. Dar uma impressadinha lá no fim.

... André Ricardo e Mônica Nóbrega.

Dei uma comida no “inicialmente”, mas dá para entender. 

...Mônica com “Passado”, Norma com “Festa das traças”, Roberto com “O homem bom” e André com “Favela futebol clube”. Após, passou-se a discutir a questão do horário das reuniões. Algumas pessoas apoiavam uma mudança, em razão do sábado ser um dia em que, geralmente, as pessoas saem à noite. Assim, para esse grupo, ficaria melhor as reuniões começarem mais cedo para, consequentemente, terminarem mais cedo. Em seguida foi feito um breve debate sobre a melhor hora, sendo decidido pela maioria  às 17h. Dessa forma, ficou decidido que a próxima reunião seria no dia 26 de setembro às 17h. Depois, discutiu-se o tema do encontro posterior. A votação de primeiro turno ficou da seguinte forma:

- Alvorada: 02 votos.
- Conversa fiada: 01 voto. 
- Incêndio: 01 voto. 
- Pastel: 01 voto. 
- Imigrante: 05 votos.
- Chaveiro: 01 voto. 
- Quem está on, poste aqui : 01 voto.
- Quem instalou um poste aqui?: 04 votos. 
- Surdo mudo: 03 votos.
- TPM: 01 voto. 

Os finalistas foram: ” Imigrante” e “Quem instalou um poste aqui?”. Após o segundo turno, o tema definido foi: “ Quem instalou um poste aqui?”. Nada mais a tratar, encerro a presente ata. 

Será que devia fazer de outra forma? Melhor não pensar muito. Deixar assim mesmo. Foi. 


quinta-feira, 9 de julho de 2015



Ata

                                                         *Créditos na imagem/Reprodução Internet

"Nas duas dimensões da imagem, Escher nos apresenta mais do que três dimensões. Ele nos obriga a não descansar os olhos, como se não conseguíssemos ver o quadro que, no entanto, vemos. Suas escadas (...) estabelecem a comunicação entre campos ficcionais". (BERNADO GUSTAVO, Niterói, 2010, pág. 88).


       3 de Julho de 2015
          Assim como a reunião passada, esta também aconteceu na casa de Valéria Rezende. Dos presentes: Norma, Romarta, Valéria, Beto, André, Larissa, Adriano e Débora (participando pela primeira vez). Beto deu início fazendo algumas sugestões, dentre elas que os integrantes sempre levassem um conto interessante para compartilhar no grupo, mesmo que não fosse seu (podendo ser de um amigo ou de um autor de interesse). Isso daria mais corpo e conteúdo as discussões, podendo contar com a participação de todos. Dessa maneira, quem não produzisse em determinada semana não deixaria de ir ao encontro, seja por vergonha ou por achar que só deve ir se tiver um conto autoral.
              Na sequência, Norma apresentou seu microconto "Embaraço", deixando todos bem borrados, deitados em um colchão de manhã, sonho e noite. Depois de passarmos da noite preta para a realidade branca de Norma, ouvimos a leitura feita por André de "Prezada Carmem" de Débora, que rendeu boas discussões sobre contos escritos apenas com vírgulas, caixa alta, e repetições. Além disso, Beto levou um trecho do seu livro "Julho é um bom mês pra morrer".

         Ao final, votamos em um novo tema para o próximo encontro: Metaficção (sugestão de Débora), ou seja, a ficção que fala da ficção ou que contém outra ficção. Decidimos também que a próxima reunião será no lançamento de "Julho..." * de Beto, próximo sábado (11/07), às 17h, no Café Empório, deixando as apresentações dos contos metaficcionais para o encontro seguinte.
                                                                                                                                                 Débora Gil

* A entrada para o evento é gratuita e o livro estará à venda por R$ 38,00. Saiba mais sobre o livro e o autor em: http://www.editorapatua.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=339

domingo, 21 de junho de 2015

E se descolorir

Ata


Sábado, 20 de Junho de 2015.

Mais uma reunião do Clube aconteceu na casa de Valéria Rezende.  Estavam presentes, Regina Behar, Norma Alves, Carlos Cartaxo, André Ricardo e Romarta Ferreira que trouxe uma visita: Roberta Crispim, ganhadora do livro “Contos de Sábado” em uma brincadeira criada na fan page do Clube.  Roberta se sentiu em casa, afinal, já conhecia alguns contistas da época em que ela frequentava as reuniões do clube, nas tardes de sábado na Praça da Paz, por volta de 2009.

Valéria deu início às leituras com o crítico que sonhava ser escritor. Em seguida, Carlos apresentou-nos a menina que se recusava a tomar remédios. Romarta surpreendeu a todos com um final debochado de seu pequeno conto. André, que a princípio disse que não ia mais escrever contos, decidiu de última hora puxar da internet um texto que, segundo ele, já lera no clube várias vezes.  E como Regina não levou nenhum conto, as leituras foram encerradas com o comigo-ninguém-pode trazido por Norma.

A reunião terminou animada! Com bolo, refrigerante e salgadinhos para comemorar o aniversário de Regina Behar.  Enquanto o bolo era partido, a moda dos livros de colorir virou ponto de conversa e Valéria sugeriu fazer um livro de descolorir. Se vai vender ou não, não se faz ideia, porém o assunto inspirou André a indicar o tema dos contos do próximo sábado: “contos para colorir”.

Roberta Crispim